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Moradora descobre sucuri de 4 metros no quintal de casa em Altamira

Saiba o que fazer ao encontrar uma cobra ou outro animal silvestre no meio urbano

Fabyo Cruz e Gabriel Pires
fonte

Na manhã da última quarta-feira (8), uma moradora do bairro Mutirão, em Altamira, no sudoeste do Pará, encontrou uma sucuri de aproximadamente 4 metros no quintal de sua residência. Ela desconfiou que havia algo estranho depois que duas galinhas da sua criação desapareceram e decidiu vasculhar o espaço. Ao se deparar com o réptil, ela acionou imediatamente o Corpo de Bombeiros, que conseguiu remover a cobra. Durante a captura, ela chegou a expelir uma galinha como forma de autodefesa. Apesar do susto, ninguém da casa se feriu. Com informações do site Confirma Notícia.

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O réptil apareceu na avenida Pedro Álvares Cabral, entre as travessas Barão do Triunfo e Angustura

"Quando ela se alimenta, devido ao estresse, o meio de defesa dela é regurgitar todo e qualquer alimento que ela tenha ingerido para se tornar mais ágil e conseguir se defender", explicou o sargento Paulo Freire, do 9º Grupamento Bombeiro Militar (9º GBM). Após a captura do réptil, ele esclareceu que o procedimento adotado no caso de qualquer animal silvestre que seja encontrado em perímetros urbanos é fazer a soltura em seu habitat natural, principalmente em se tratando de ofídios. Depois de resgatados, esses animais são levados para um local longe da presença de seres humanos.

"Nós, aqui do Corpo de Bombeiros, estamos habituados com esse tipo de trabalho porque recebemos um treinamento. Mas, é preciso muito cuidado no manejo desses animais porque algumas espécies têm peçonha, ou seja, são venenosas. Mas não é todo mundo que sabe diferenciar só de olhar, portanto, toda e qualquer espécie tem que ser tratada como peçonhenta", ressaltou Paulo Freire. A cobra, conhecida popularmente como Anaconda, não é venenosa, mas pode matar por contrição, ou seja, sufocamento. O animal tem o hábito de emboscar a presa e espera o momento ideal de atacar. 

O bombeiro militar contou também como o CBMP atua nessas ocorrências: "Nós utilizamos duas maneiras de fazer a capturas desses animais. A primeiramente, que é mais segura, por meio de um equipamento chamado cambão. E, em último caso, na ausência dele, pegamos com a mão mesmo, porque temos treinamento para isso".

Casos recentes na Grande Belém

No dia 4 de janeiro deste ano, o jornal O Liberal publicou notícia sobre uma cobra sucuri encontrada no ralo do banheiro de uma residência no bairro do Guamá, em Belém. No dia 23 do mesmo mês, a estudante Isadora Rodrigues passou por um grande susto ao se deparar com uma cobra no capô do carro que dirigia, na hora em que se preparava para deixar a faculdade onde estuda, na avenida Governador José Malcher com a Generalíssimo Deodoro, também na capital paraense.

Uma semana depois, em 30 de janeiro, moradores do bairro do Telégrafo, em Belém, acharam uma cobra de quase de quase dois metros de comprimento enrolada nos galhos de uma árvore à beira do canal São Joaquim, na passagem Tancredo Neves. No dia 2 de fevereiro, outra cobra chamou a atenção de moradores do bairro da Sacramenta. O réptil apareceu na avenida Pedro Álvares Cabral, entre as travessas Barão do Triunfo e Angustura, em frente ao Centro de Atenção à Saúde em Doenças Infecciosas Adquiridas (Casa Dia).

Dois dias depois, mais uma cobra foi encontrada, desta vez em uma residência no bairro Umarizal, em São Miguel do Guamá, no nordeste do Pará.  O morador da área chegou a pisar na serpente, mas, por sorte, não foi atacado por ela.

O que fazer ao encontrar uma cobra ou outro animal silvestre no meio urbano?

De acordo com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), cerca de mil animais foram resgatados entre os meses de janeiro e julho do ano passado. Só no mês de novembro, cinco cobras foram capturadas na Região Metropolitana de Belém. O período chuvoso aumenta a possibilidade de encontrar animais silvestres nos ambientes urbanos. Diante dessas situações, o correto a fazer é entrar em contato com o Ciop pelo número 190.

Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com estas, é crime ambiental, como estabelece o artigo 29 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. A pena pode variar de seis meses a um ano de detenção mais multa.

Segundo o capitão Israel Souza, do CBMPA, a jiboia e a sucuri, espécies típicas da região amazônica, são as mais comumente encontradas. As principais diferenças entre as duas é que a sucuri possui escamas esverdeadas, já a jibóia tem a pele acinzentada com manchas mais visíveis. A principal diferença entre as serpentes peçonhentas e as não venenosas está na cabeça. Enquanto as primeiras têm cabeça fina, as segundas possuem cabeças maiores.

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