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Ministra da Mulher e primeira-dama do País visitam a Ilha do Marajó

Damares Alves e Michelle Bolsonaro participarão da entrega de cestas básicas no município de Afuá e na zona rural do Rio São Cosmo

Agência Brasil

Na próxima segunda-feira (15), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e a primeira-dama Michelle Bolsonaro estarão na Ilha do Marajó, onde participarão da entrega das cestas básicas no município de Afuá e na zona rural do Rio São Cosmo. 

Na sequência, a ministra e a primeira-dama partem para o município de Muaná, onde dois  navios - um do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e outro da Caixa Econômica Federal – estarão atracados, participando de uma ação de cidadania para pagamento de benefícios sociais à população ribeirinha.

O arquipélago de Marajó tem quase 50 mil quilômetros quadrados, uma extensão territorial maior que a Bélgica, e é composto por 16 municípios que apresentam realidades complexas, marcadas pela pobreza, falta de emprego e renda, gravidez precoce de adolescentes e  prostituição infantil.

“É uma localidade onde há carência de tudo. Os moradores vivem sem cidadania. E, por isso, delitos contra a infância e a juventude são comuns. Não há justiça”, diz a paraense Marisa Romão, assessora da Secretaria de Igualdade Racial, com a propriedade de quem conhece bem a região. 

Foi pensando em olhar com mais atenção para a população isolada do arquipélago que o programa Abrace o Marajó foi criado e incorporado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Nesta sexta-feira, 12, o Navio Auxiliar Pará, da Marinha Brasileira, partiu da base Naval de Val de Cães, em Belém, levando mais de 15 mil cestas básicas que serão distribuídas para famílias cadastradas nos programas sociais do governo (CAD Único) nas cidades de Afuá e Chaves.

As cestas foram montadas em São Paulo, numa parceria do ministério com a rede Carrefour e a Associação Paulista de Atacadistas e Supermercadistas (Apas).

Municípios esquecidos

Para quem mora na porção oriental do Marajó oriental, mais próxima de Belém, a viagem é, relativamente rápida. Há duas empresas que fazem a operação do terminal hidroviário da capital paraense até a Ilha de Marajó via balsas, em três horas e meia. Para quem tem mais condições, é possível embarcar num catamarã expresso, que faz a mesma viagem em duas horas.
 
Porém, há vários municípios ribeirinhos, mais distantes de Belém, que acabam ficando  mais esquecidos. Estão longe do movimento de turistas e longe dos recursos que essa atividade econômica propicia.
 
É o caso de Melgaço, cidade de 26 mil habitantes às margens do Rio Tajapuru, que tem o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os mais de 5.600 municípios do país. “São oito cidades da Ilha de Marajó que estão entre os 50 piores IDHs do Brasil”, explica Marisa Romão. 

Em outros municípios, como Chaves, de 23 mil habitantes – um vilarejo cercado por uma praia de areia amarela e água doce -, sequer há uma agência lotérica para os moradores sacarem o dinheiro do Bolsa Família ou do auxílio emergencial do governo.

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Pará
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