Ministério da Saúde lança campanha contra dengue, zika e chikungunya; no Pará, uma pessoa morreu
De janeiro a abril, houve aumento de 30% de casos de dengue, 40% de chikungunya e 289% de zika, doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti, em comparação ao mesmo período do ano passado
Nos quatro primeiros meses de 2023, o Ministério da Saúde registrou um aumento de 30% dos casos de dengue, 40% dos casos de chikungunya e 289% dos casos de zika em todo o Brasil. Os dados foram comparados com o mesmo período do ano passado. Nesse cenário de tendência de aumento de casos, o Governo Federal lançou uma campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor também da febre mayaro. Entre as 333 mortes por dengue no país neste ano, uma delas está no Pará.
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Sintomas e prevenção das três doenças
Os sintomas de dengue, chikungunya e zika são semelhantes e incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais. A orientação do ministério é que a população procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sinais de qualquer uma das três arboviroses.
“A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Evitar acúmulo de inservíveis, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água, receber a visita do agente de saúde são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, coloca os seus ovos”, recomenda o ministério.
Por nota, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que "...trabalha em conjunto com os 144 municípios, tendo como base os Planos de Contingências Municipais, que respaldam as ações de vigilância epidemiológica, controle vetorial e assistência. No que tange ao controle vetorial, a ação é de responsabilidade dos municípios que usam apenas o larvicida nas visitas domiciliares de acordo com a necessidade e situação epidemiológica. O larvicida é fornecido pelo Ministério da Saúde e distribuído pela Sespa".