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Marabá: comércio comemora procura por fantasias e adereços para o Carnaval

Para surfar na onda do carnaval e aproveitar o ânimo dos foliões ao ir às compras, vale tudo

Tay Marquioro

Vivendo há 27 anos em Marabá, a promoter Raytha Solaires já se tornou figura emblemática e presença certa em vários blocos que saem às ruas da cidade. Por isso, não dá para pular carnaval de qualquer jeito. “Eu já estou terminando as minhas fantasias. O meu espírito carnavalesco me faz dar tudo de mim. Então eu quero mostrar muito brilho, muita pedraria, muito luxo”, afirma a promoter.

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Para surfar na onda do carnaval e aproveitar o ânimo dos foliões ao ir às compras, vale tudo. “Todos querem o melhor adereço, a melhor fantasia. Por isso, há meses, a gente já busca abastecer o estoque. Desde o ano passado, nós já fazemos pedidos, pensando em tudo o que é tendência, tudo o que o folião quer. Então oferecemos pedrarias, tecidos específicos ou tiaras, por exemplo, para quem gosta de produzir seus próprios adereços. Mas também temos opções de fantasias prontas, máscaras, maquiagens coloridas, que são itens muito procurados pelo consumidor também”, explica Willian.

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Uma folia na economia

No que diz respeito à economia, o carnaval é uma data a ser considerada no calendário sazonal pelo seu potencial de incremento à movimentação financeira que gera nos dias de folia. Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada no final do último mês de janeiro, o carnaval de 2023 deve movimentar R$ 8,18 bilhões em receitas por todo o país. Isto representa um resultado 26,9% maior do obtido no mesmo período ano passado. Além do comércio, o turismo é o setor que mais lucra com os dias de festa carnavalesca. De acordo com a CNC, este é um segmento da economia que lucra com a parcela da população que não brinca no carnaval e foge da folia dos grandes centros urbanos para localidades mais afastadas.

Outro setor que deve ser um grande beneficiado por quase 84% de toda a receita a ser gerada no carnaval deste ano é o de bares e restaurantes. Nesse segmento, a movimentação é estimada em R$ 3,63 bilhões. Empresas de transporte de passageiros, devem garantir um crescimento de R$ 2,35 bilhões. Já a estimativa para os serviços de hospedagem em hotéis e pousadas é de R$ 0,89 bilhão.

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