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Hospital Municipal de Santarém volta a funcionar após incêndio registrado em setembro

Foram retomados os setores de serviços sociais, como o centro cirúrgico e a UTI

O Liberal
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Após o incêndio registrado em setembro deste ano, o Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Sotelo (HMS) teve setores essenciais, como o centro cirúrgico e a UTI, liberados por decisão do juiz Claytoney Passos Ferreira, da 6ª Vara Civil e Empresarial de Santarém, proferida nesta terça-feira (18).

Após passarem por reformas abrangentes, que incluíram ajustes na parte elétrica, forro, paredes, piso e teto, essas áreas agora retomam suas operações. A primeira fase da reabertura, já autorizada, inclui o funcionamento dos centros cirúrgicos, UTI, salas pré e pós-cirúrgicas e anestésicas, e ainda a primeira etapa da ala das enfermarias da clínica cirúrgica. O uso do tomógrafo, essencial para diagnósticos precisos, também foi liberado.

Com a chegada do recesso forense, está prevista a abertura da segunda etapa da ala das enfermarias da clínica cirúrgica a partir de 22 de dezembro. Posteriormente, a ala da enfermaria de clínica médica e a enfermaria pediátrica serão reabertas, com previsão para o final de janeiro de 2024.

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Retorno gradual do funcionamento do hospital é guiado por avaliações técnicas

Esse retorno gradual é guiado por um planejamento cuidadoso e avaliações técnicas. A presidente do comitê gestor do HMS, Layanna Barbosa, falou sobre o retorno do funcionamento dos serviços do hospital.  “Com a reabertura destas alas serão suprimidos os serviços atualmente executados na sala cirúrgica do HRBA, desafogando consideravelmente as internações de pacientes com necessidade de procedimentos cirúrgicos emergenciais, além de otimizar e agilizar a prestação dos serviços de saúde neste complexo”, disse.

Da mesma forma, afirmou, a retomada da UTI para o HMS viabilizará a transferência dos pacientes da Sala de Estabilização alocada na UPA para a Área do PSM anteriormente ocupada pela UTI, liberando novos leitos na UPA, para atendimento de pacientes urgentes, de gravidade moderada e que necessitem de atendimento médico sem risco imediato, desafogando aquela unidade.

A ala de obstetrícia permanece interditada, assim como as demais unidades do HMS. O PSM iniciou a retomada de seus serviços em 29 de setembro, mas a unidade não está funcionando com portas abertas ao público. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas continua sendo o principal ponto de referência para casos de urgência e emergência.

A titular da Semsa, Irlaine Figueira, disse que a colaboração das demais secretarias tem sido essencial para realizar as adequações necessárias no HMS; por isso, agradeço o empenho de todos os envolvidos nessa missão. Ela também pediu a compreensão da população, afirmando que essas intervenções são necessárias para melhorar a estrutura do hospital. Conseguimos reabrir dois setores essenciais. Mas a UPA continua atuando como ponto de referência para as urgências e emergências”.

Na madrugada de 12 de setembro, um incêndio foi registrado na ala de obstetrícia do hospital. Segundo a Semsa divulgou à época, assim que o fogo começou foi realizada a retirada dos pacientes. E foi feito o acionamento do Corpo de Bombeiros. Alguns pacientes inalaram fumaça e receberam atendimento no local. Mas todos estavam fora de risco.

 

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