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Grupamento reduz 70% das ocorrências de crimes fluviais no Pará, aponta Governo

Dados foram divulgados pela Secretária Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac) nesta segunda-feira (24)

Redação Integrada

A atuação do Grupamento Fluvial (Gflu) reduziu em 70% as ocorrências de crimes fluviais nos rios do Pará, segundo dados divulgados pela Secretária Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac) nesta segunda-feira (24). Neste ano, de janeiro a abril, foram 20 casos de pirataria, enquanto que o mesmo período de 2020 registrou 67 ocorrências. Os dados são da

A expectativa é de uma queda mais expressiva nos índices de criminalidade nos rios que banham o Estado. Neste ano, a capacidade operacional da segurança fluvial dobrará. Até o final de 2021, 15 novas embarcações serão entregues, além de 43 que passam pelo processo de remotorização e revitalização, que consiste na substituição de todos os equipamentos por novos itens, além da pintura de cascos e afins. As lanchas revitalizadas e motorizadas estão sendo entregues para as Regiões de Integração de Segurança Pública (RISPs).

O Pará recebe ainda este ano a primeira base integrada flutuante da segurança pública que está em processo de construção: a "Antônio Lemos", que ficará localizada na margem direita do rio Tajapuru, no distrito de Antônio Lemos, município de Breves, controlando grande parte do fluxo oriundo dos estados do Pará, Amapá e Amazonas.

Além disso, duas embarcações blindadas já foram entregues ao Gflu. A lancha enviada em março deste ano possui características específicas consideradas de "nível II", que se adequam à peculiaridade regional do Estado. As embarcações possuem escotilha de defesa (abertura para colocar o armamento), visão termal e noturna, GPS, sonar, rádio marítimo e megafone, além de capacidade para oito tripulantes sentados.

O novo equipamento tem capacidade de navegação em baías e costa aquática, podendo ser empregada em qualquer região do Pará, como destaca o delegado Arthur Braga, diretor do GFlu. "O sistema de navegação moderna tem nos dado uma maior segurança e celeridade mas missões, fazendo com que as ocorrências sejam solucionadas o mais breve possível e mantendo assim a paz pelos rios do Pará. Um exemplo disso é a operação ‘Maria Velha’ que teve um tempo de resposta muito rápido", conta.

Operações nos rios

A guarnição do Gflu conseguiu recuperar três motores: dois do tipo rabudo (7HP) e um Yamaha (40HP), além de duas embarcações do tipo rabeta em maio. Uma das embarcações foi roubada na Ilha de Paquetá; a outra, fruto de outro roubo em Cotijuba.

A primeira fase da operação ‘Maria Velha’ foi responsável por recuperar a ambulancha "Maria Velha" do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (SAMU) do município de Portel. A ambulancha estava de 7 a 9 metros de profundidade, no rio Jambutinema, no braço do rio Pacajá, em frente ao igarapé Cancuera.

Já a segunda fase da operação, resgatou dois motores, duas voadeiras, dois tanques de combustíveis e aparelhos celulares das vítimas do assalto a mão armada da embarcação que faz linha de Portel até o Rio Aruanã. Os objetos estavam em diferentes pontos da mata às margens do Igarapé Guajarazinho, zona ribeirinha de Portel.

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