Greve de ônibus: rodoviários da Monte Cristo paralisam nesta segunda (27)
Esta será a segunda manifestação dos empregados por atraso de pagamento

Nenhum ônibus da empresa rodoviária Monte Cristo, cuja garagem funciona no bairro da Pedreira, deverá circular nas primeiras horas desta segunda-feira (27), de vez que os rodoviários pretendem paralisar suas atividades para reivindicar o pagamento de férias e salário em atraso. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belém (Sintrebel), Luciano Barros, informou neste domingo (26) que a partir das 3h30 nenhum ônibus da Monte Cristo deverá sair da garagem, e que a última paralisação dos funcionários da empresa ocorreu em janeiro último.
"Falta a empresa pagar as férias dos trabalhadores de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2022 e de janeiro e fevereiro em 2023, e os trabalhadores estão sem receber o salário e o tíquete-alimentação de janeiro de 2023", declarou Luciano. A Monte Cristo opera com as linhas Pedreira Lomas "A" e "B", CDP -Providência-Marex, Arsenal-Sacramenta, São Brás e Humaitá-Pedreira Nazaré e mais três linhas do município de Marituba, como disse o rodoviário.
A intenção dos do rodoviários é que a empresa os convoque para uma reunião acerca das reivindicações para negociar as pendências. Pelo menos cerca de 29 mil passageiros/dia são atendidos pela Monte Cristo, como repassou Luciano Barros.
Em nota ao Grupo Liberal, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) diz que “não houve, até o momento, comunicação formal do Sintrebel sobre paralisação dos rodoviários da empresa Monte Cristo”. A nota destaca ainda que a lei “prevê o direito de greve dos trabalhadores, também determina que qualquer paralisação deve ser comunicada com 72h de antecedência, além de manter pelo menos 30% dos trabalhadores para garantir a operação da frota de ônibus, mantendo o direito ao transporte para a população, por se tratar de serviço essencial”.
Segundo o Setransbel, “a greve prejudica trabalhadores indistintamente e agrava a situação agonizante das empresas”.
Por fim, o sindicato patronal afirma que está “aberto ao diálogo e acredita que o bom senso deve prevalecer entre os rodoviários, para a continuidade dos serviços à população”.
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