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'Foi um milagre ele ter sido encontrado com vida', disse irmão do piloto Antônio Sena

"Pra mim, é a mão de Deus agindo, com as forças e orações de todo mundo que nos ajudou nesses 38 dias, completados hoje”, acrescentou

Dilson pimentel

“Isso foi um milagre. Uma pessoa que sofreu uma queda, caiu, pousou forçado, ainda não sei qual foi a história, mas, na selva, com um avião com 600 kg, e conseguir sair sem nenhum ferimento grave”, contou Thiago Sena, irmão do piloto Antônio Sena, conhecido como Toninho, de 36 anos, que foi encontrado com vida em uma área de mata. “Falei com ele via rádio, e ele me disse que está bem. Se sente fraco, claro, com pequenas escoriações da queda do avião. Pra mim, é a mão de Deus agindo, com as forças e orações de todo mundo que nos ajudou nesses 38 dias, completados hoje”, acrescentou. Thiago deu essas declarações em entrevista ao radialista Dalto Pacheco, do Estadãonet.


Mais uma vez, ele agradeceu amigos, família e as demais pessoas que mandaram forças e orações à família. “Nos dando cada dia esperança para acordar e força para dormir, sabendo que nosso irmão estava dormindo, toda noite, na selva, debaixo de muita chuva. Era o momento mais triste do dia”, contou. “E a gente foi coletando muita informação na região de Alenquer, tentando chegar onde a gente conseguia chegar a pé, de quadriciclo, moto, carro. Conseguimos fazer algumas voos de helicóptero, de avião, até conseguir se deslocar aqui para o Jari, onde a gente conseguiu a ligação de uma senhora que nos informou que meu irmão foi localizado em um castanhal, próximo a um igarapé Puxuri, um braço do rio Paru (no município de Almeirim, quase na divisa do Pará com o Amapá)”, relatou.

“Fizemos um sobrevoo para conseguir a localização dele por GPS. Conseguimos um guia da região, que conhecia o igarapé e foi conosco. Meu irmão estava lá com aproximadamente cinco castanheiros e eles fizeram uma fogueira, abrindo uma clareira pequena, pra nos dar um sinal de onde estavam. Sobrevoamos três ou quatro vezes lá em cima e conseguimos ver as pessoas. Não consegui identificar no meio das outras (pessoas). Mas, agora, o helicóptero do Graesp já está pegando as coordenadas para fazer a remoção dele daquele local. Pelo rio, seriam dois ou três dias”, contou Thiago.

Pará