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Estilista de Santarém faz sucesso no mundo da moda com a criação de peças e looks autorais

A paixão pela costura começou como uma brincadeira de criança, onde ela se inspirava em revistas para fazer criações aos 5 anos de idade

Ândria Almeida

Com mãos habilidosas, criatividade e talento, a estilista  de pseudônimo artístico Quimera Verzéqui, moradora do município de Santarém, oeste do Pará, faz sucesso com criações de peças de moda e looks autorais.

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A vida da garota que sonhava em ser estilista tomou um caminho diferente, mas a paixão não adormeceu. “Como naquela época eu recebi orientação para escolher uma profissão diferente, acabei me envolvendo com pesquisa e ciência, que aprendi a amar, mas meu tino natural sempre foi artes”, ponderou a artista. 

A jovem talentosa resolveu comprar uma máquina de costura para dar vida à arte que ecoava no coração dela. “Um dia, minha natureza começou a gritar mais alto, foi quando comprei minha máquina de costura, no final de 2015. Desde então comecei a estudar a engenharia de fazer roupas, foi assim, autodidata, muitas coisas vieram da minha memória de infância, das lembranças de como as costureiras da minha rua faziam”, lembrou ela.

Atualmente, ela mantém os estudos e continua a prática da costura, porém, afirma a estilista amazônida, que já consegue aplicar técnicas mais elaboradas e sofisticadas. “Estou começando a introduzir meu nome no mercado, ainda estou me apresentando como vitrine das minhas criações”, destacou.

Reconhecimento e inspiração

Ela relata que viu o sonho se tornando realidade quando conseguiu atrair atenção das pessoas para suas roupas. ”Tive a honra de assinar parte do figurino do artista santareno Rawi, no videoclipe de #PinkNCSJ (pink night colônia São José). Também outras pessoas já buscam meus serviços de criação de looks e produção de imagem e styling”, comemorou.

Na hora de se inspirar, a estilista diz que usa a cultura pop como fonte de epifania.”Eu acompanho as casas de alta costura europeias, também as modernas marcas norte-americanas. Exploro a sensualidade do corpo e flerto com a moda não binária, onde roupa é livre para ser linguagem e não símbolo de gêneros biológicos”, enfatizou.

Entre os materiais utilizados para composição das peças estão os tecidos e aviamentos comuns do mercado têxtil; a jovem também gosta de reciclar roupas compradas em brechós ou de segunda mão.

“As pessoas costumam achar que tenho muita roupa, mas a verdade é que não tenho tantas assim, na maioria das vezes, eu transformo várias vezes o mesmo material em diferentes peças”, contou.

A jovem estilista usa as redes sociais como vitrine para o trabalho desenvolvido por ela; quem tiver interesse em acompanhar basta procurar no Instagram o @quero_ver_quimera.

Pará