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Confira três dicas de prevenção contra golpes neste fim de ano

Neste período do ano, os crimes virtuais se intensificam, assim como a clonagem de cartões e o chamado ‘golpe do Pix’

Igor Wilson

O período das festas de fim de ano reserva habitualmente um aumento no número de furtos e roubos. Nesta época do ano, os crimes virtuais se intensificam, assim como a clonagem de cartões e o chamado "golpe do Pix", modalidades em que muitos brasileiros já foram vítimas. Alex Serrão, especialista em segurança, dá três dicas para evitar apuros neste final de ano. Confira:

1. Adote um comportamento preventivo

“Esse ano foi marcado pelo aumento no número destes tipos de golpes e no período de final de ano as coisas se intensificam, tanto as tentativas criminosas como o número de vítimas. Existem algumas ações que podem ajudar as pessoas, o mais importante é que todos adotem um comportamento preventivo reforçado durante este período, pois a distração e a pressa acabam fazendo muitas vítimas”, diz o especialista.

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2. Utilize cartão temporário

Ao utilizar esta modalidade disponível nos aplicativos bancários, o cliente tem acesso a um número diferente cada vez que solicita um cartão novo. Cada compra gera uma numeração nova, uma data de validade nova e um código de segurança novo. Assim que a compra é concluída, o número expira. “Usar o cartão temporário tem salvado muitas pessoas e é muito simples, basta ter acesso ao seu aplicativo do banco, quase todos oferecem esse serviço aos clientes hoje. Você pede um número para a compra, é gerado um cartão temporário e na próxima compra será outro número. Isso complicou muito a vida de quem clona cartão”, afirmou Alex Serrão.

3. Duvide e cheque informações

Os golpes envolvendo operações via Pix têm feito muitas vítimas pelo país. São cada vez mais comuns relatos de pessoas que caíram em golpes desse tipo. Geralmente, a vítima recebe uma mensagem via WhatsApp de um suposto familiar pedindo transferência. São milhares de vítimas em todo o país. “A pessoa tem que ter calma e atenção. O primeiro passo é tentar entrar em contato imediatamente com o familiar. Na maior parte dos casos, as vítimas não checam informações básicas. Eu sugiro que a pessoa que receba um pedido deste, ligue para a pessoa imediatamente. Se for um criminoso se passando por um familiar, ele jamais irá atender o telefone. Isso evita transtornos como o que estamos vendo hoje em dia, principalmente entre os mais idosos”, conta Serrão.

O que fazer se cair em um golpe virtual?

Caso a vítima caia em algum tipo de golpe virtual, a primeira ação é comunicar o banco responsável, segundo aponta o especialista. "Isso garante que o cartão seja bloqueado imediatamente. Se a pessoa tiver acesso ao aplicativo, nem precisa ligar, pois pode bloquear o cartão por lá, assim como informar que foi roubado. Depois é fazer o boletim de ocorrência policial e aqui um ponto importante. Muitas pessoas se sentem acuadas ou envergonhadas, acabam não fazendo o B.O. Pois bem, esses dados servem de estatísticas para mapear esses crimes e informar a própria população. Nem sempre vira inquérito, mas servem na implementação de políticas públicas, por isso, sempre faça o registro”, orienta.

Dados de furtos e roubos no Pará 

De janeiro a novembro de 2022, foram registrados 74.834 casos de furto em todo Pará, indicando uma redução de 6% se comparado ao mesmo período de 2021, quando foram computados 80.193 casos, segundo o balanço divulgado nesta quinta-feira (22) pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Enquanto que referente ao crime de roubo, no mesmo período, foram computados 51.007 casos em todo o Estado, representando uma redução de 19% se comparado ao mesmo período de 2021 em que foram registrados 63.103 casos.

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