Empreendedora de Castanhal transforma a simplicidade do crochê em peças diferentes e lucrativas

Wanessa Holanda mostrou a todos que não acreditaram em seu trabalho que o crochê é sim uma forma de empreender e ter sucesso

Patrícia Baía
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Desde os tempos da escola ela já era empreendedora e nem sabia. Vendia para as colegas de classe pulseirinhas de missanga e a propaganda de boca em boca foi se espalhando pelo colégio e de repente as alunas das outras classes e as professoras passaram a comprar também.

“Eu sempre gostei de vendas. E quando percebi já tinha dinheiro para comparar meu lanche, as minhas coisas e sempre separando dinheiro para mais material”, relembrou a artesã, Wanessa Holanda Ribeiro de 37 anos.

 Com 12 anos aprendeu a técnica que mais tarde seria o motivo do seu sucesso. Já na vida adulta, continuou trabalhando com vendas até a chegada dos filhos, quando teve que deixar o emprego em uma loja do centro comercial de Castanhal, e passou a trabalhar no RH da empresa dos sogros ao lado de casa.

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“Eu fazia tapetes de crochê para mim e um dia comecei a fazer umas peças como shortinho e biquíni em crochê, mas não para vender, só pra mim e para as minhas primas. Até que chegou a moda dos biquínis e uma amiga perguntou se eu sabia fazer uma peça que ela tinha visto em uma atriz e eu aceitei o desafio e fui para o youtube aprender o zero”, relembrou.

A amiga cliente postou nas redes sociais e Wanessa também postou no facebook e vieram as primeiras encomendas.

“Eu tive que dar um passo, mas com medo e decidi sai de onde eu trabalhava para me dedicar ao crochê. Tive um pouco de medo e ficava pensado se iria conseguir ter uma renda boa somente com a venda dos biquínis de crochê”

Wanessa montou a lojinha online em 2016, mas contou que muitas pessoas não acreditavam que o crochê, que antes era o hobby, tinha se transformado em trabalho e renda.

“Poucas pessoas acreditavam, mas meu marido sim. Foi ele que me incentivou a criar o MEI (Micro Empreendedora Individual)”, disse.

E já são oito anos de dedicação ao crochê. Quadro deles com a lojinha montada na garagem de casa, uma forma mais confortável para receber as clientes.

“No começo eu queria no Centro, mas percebi que minhas clientes, principalmente as de Belém, vinham no horário que era mais cômodo para elas e se a loja fosse em outro lugar não teriam essa liberdade”, contou.

A estratégia de vendas

Um das estratégias para ficar conhecida e atrair mais clientes foi apostar nas digitais influences.

“De tanto que eu era subestimada pelas pessoas, procurei estratégias para passar a credibilidade que eu queria e fui atrás as influenciadoras para divulgar meu produto. E deu certo. Até que eu fui desafiada a assinar uma coleção de biquínis para um grupo de influenciadoras do Pará que iriam para uma campanha na Colômbia e foi uma grande virada de chave. Depois dessa coleção da trip da Colômbia, assinei no ano passado a coleção da trip da Amazônia”, contou a empreendedora.

Hoje a artesã é uma das empreendedoras que mais incentivas outras mulheres a correrem em busca de seus sonhos.

“A gente tem que se pegar ao dom que a gente tem e desenvolver porque é ele que vai te dar o caminho”, observou a empreendedora.

 

 

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