Missa campal marca o Dia de Finados no Parque Cemitério Soledade
Para o Diácono Walter Rolim, a missa é um momento para reconfortar amigos e familiares que perderam seus entes queridos.
O Dia de Finados foi de intenso movimento no Cemitério Soledade, no bairro de Batista Campos, em Belém, nesta quinta-feira (2). Centenas de pessoas visitaram o espaço, alçado à categoria de Parque Público após um processo de restauro de túmulos históricos. No fim da tarde, uma missa conduzida por D. Paulo Andreolli, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém, na capela do cemitério, marcou as homenagens feitas pelos familiares em memória aos entes já falecidos.
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A empresária Ana Carolina Neves, 44 anos, conta que foi a primeira vez em que participou de uma missa dentro do Parque Cemitério Soledade. “Essa missa de Dia de Finados foi diferente. Eu nunca havia participado de uma missa campal no cemitério, afinal, não é muito comum”.
História do Soledade
O cemitério foi projetado por um arquiteto francês e inaugurado em 1850 e desativado 30 anos depois. No espaço há mais de 400 túmulos. Cerca de 30 mil pessoas foram sepultadas no local.
Em 1964, foi tombado pelo Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio arquitetônico, urbanístico e paisagístico.
O local agora é o Parque Cemitério da Soledade, unindo museu e educação patrimonial, e aberto para visitações.
As visitações são de quinta a segunda-feira, das 9h às 17h no bairro Batista Campos. O público pode andar entre túmulos e mausóleos do século XIX.