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CVV forma voluntários para atender público

Em Belém, haverá curso para voluntários neste sábado (8)

Eduardo Rocha

 

Nos dias agitados atuais, escutar o que uma pessoa em aflição tem a dizer é uma atitude estratégica para salvar vidas, como entende o CVV, instituição sem fins lucrativos que oferece, gratuitamente, apoio emocional e prevenção do suicídio e promoverá, neste sábado (8), curso de formação de atendentes em Belém. Será das 15 às 18 horas, na Faculdade Esamaz, na rua Municipalidade, 546, entre Ruy Barbosa e Quintino Bocaiuva, no bairro do Reduto.

Para participar do curso basta ter mais de 18 anos. As inscrições são feitas em belem@cvv.org.br . A fim de referendar o curso, o CVV divulga números do Ministério da Saúde indicando que “o suicídio é um problema de saúde pública que mata pelo menos um brasileiro a cada 45 minutos, mais do que a Aids e muitos tipos de câncer, porém pode ser prevenido em 9 de cada 10 casos”. “O movimento Setembro Amarelo, mês mundial de prevenção do suicídio, iniciado em 2015, visa sensibilizar e conscientizar a população sobre a questão – www.setembroamarelo.org.br”
Sentimentos

O atendimento prestado pelo CVV ocorre em todo o País, há 58 anos, mediante voluntários selecionados e preparados para as atividades. Nos últimos, anos, a organização chegou a 4.000 pessoas, em aproximadamente 120 postos de atendimentos, que levam o atendimento sem custo de ligação (telefone 188) a todo o território nacional. Foram, então, realizados mais de 3 milhões de atendimentos no ano, seja por telefone, chat ou e-mail.

Leila Herédia, voluntária e porta-voz do CVV, relata que algumas pessoas perguntam aos membros da organização por que são voluntários para ouvir os problemas de desconhecidos. “Talvez a grande questão seja o modo como fazemos isso: com atenção nos sentimentos dessa pessoa, sem críticas, pré-conceitos, aconselhamentos ou menosprezando a dor que a maltrata”, explica. 

Para se tornar voluntário do CVV não é necessário formação específica, “oferecemos apoio emocional, e não atendimento psicológico ou psiquiátrico”, comenta Leila. Basta ter pelo menos 18 anos de idade, tempo disponível para os plantões semanais e estar disposto a acolher pessoas desconhecidas de maneira sigilosa.  O CVV, sem vínculos políticos e religiosos, é conveniado com o Ministéro da Saúde para operação do telefone 188.

Voluntários


Já há alguns anos, o CVV faz uma força tarefa de âmbito nacional para selecionar novos voluntários durante o mês de março, ocasião de seu aniversário de fundação. Com isso, postos de atendimento em todo o país iniciam cursos para essa finalidade. Os interessados podem verificar as opções e fazer suas inscrições no site do CVV, na página Voluntário - https://www.cvv.org.br/voluntario/  


“Convidamos a todos os interessados em desenvolver uma atividade voluntária, a nos conhecer melhor”, comenta Leila. “Alguns voluntários estão há mais de 30 anos no CVV e temos observado um aumento expressivo na presença de jovens com menos de 25 anos nos cursos para novos voluntários. Somos uma opção de voluntariado para qualquer idade, gênero, profissão ou classe social, o que nos enriquece e fortalece como instituição.”, arremata.

 

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