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Covid-19: mais de 286 mil crianças de 3 a 5 anos do Pará poderão se vacinar com a Coronavac

Na Grande Belém e demais municípios do estado, os órgãos de saúde estão organizando a nova etapa da vacinação. Só em Belém, são 30 mil crianças na faixa etária

Victor Furtado / Gabriel Pires

Com a aprovação da vacina anticovid-19 CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos, 286.912 crianças paraenses poderão ser imunizadas contra o coronavírus. O levantamento é da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), mas levando em conta somente crianças na faixa etária de 3 a 4 anos, já que crianças a partir de 5 anos já podiam tomar as doses pediátricas da Pfizer.

"A Sespa informa, ainda, que o Estado tem doses suficientes para atender esse público e que os municípios possuem estoque de imunizantes. No momento, o estado aguarda a definição do calendário do Ministério da Saúde para iniciar o calendário de vacinação", comunicou o órgão estadual. A maioria das prefeituras do Pará aguarda a nota técnica para início da vacinação.

Em nota divulgada por meio do portal Agência Belém na noite desta quinta, Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informou que Belém está preparada para iniciar a vacinação de crianças de 3 a 5 anos de idade com a vacina Coronovac. Além disso a secretaria "dispõe de estoque para atender a demanda, estimada em 30 mil crianças".

Na quarta-feira (13), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação emergencial do imunizante, produzido pelo Instituto Butantan, nessa faixa etária, mas a ação só pode ocorrer após divulgação de nota técnica do Ministério da Saúde.

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O pai de Ravi ainda explica a confiança na eficácia do imunizante, que, regularmente, tem a sua eficiência questionada pela população e garante que o filho será vacinado. Por trabalhar na área da biotecnologia, Gabriel diz que é ciente das etapas para aprovação das vacinas.

“A gente tem que realmente resguardar nossas crianças, a gente tem que lutar por quem ainda precisa ser cuidado, por aquelas pessoas que ainda vão fazer a nossa sociedade mudar um dia. As nossas crianças são o nosso futuro. E acho que a gente deveria olhar com muito mais carinho pra isso, e aceitar que as vacinas são feitas por pessoas comprometidas e por empresas sérias que seguem padrões rígidos. E que isso é pro nosso bem”, comentou.

(Com colaboração de Gabriel Pires, estagiário, sob supervisão do coordenador do Núcleo de Atualidades, João Thiago Dias)

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