Conheça quatro pontos turísticos do Pará que possuem histórias ‘macabras’ e são assombrados
Poucos paraenses conhecem a verdadeira origem de vários lugares visitados na região Norte
A região Norte é conhecida por suas histórias sobrenaturais que envolvem seres místicos e aparições fantasmagóricas. Mas, também há muitos lugares, em sua maioria que comportam histórias desconhecidas por muitos paraenses, e causam arrepios sem ao menos entender-se o porquê.
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Palacete Bibi Costa
A grandiosa construção do Palacete Bibi Costa, erguida entre 1904-1906 para o major Carlos Brício Costa, é situada na esquina da Avenida Governador José Malcher com a rua Joaquim Nabuco, e desperta a curiosidade de quem quer que passe pelo bairro de Nazaré. O motivo? A beleza do ‘castelinho’ contrasta com o ar sombrio que ele impõe.
Vale ressaltar, que antes virar um casarão, o local era de guarda e tortura de escravos. Também durante muitos anos funcionou, ali, vários órgãos do Governo. Então, é comum circular pela cidade vários relatos de ex-funcionários que desistiram do emprego por presenciar histórias sobrenaturais, ouvir barulhos de correntes se arrastando e gritos com pedido de socorro.
Uma das experiências sobrenaturais teria ocorrido no final dos anos 80 e é contada por um homem, identificado como Augusto, que trabalhava como funcionário no local. Ele teria escutado alguém chamar por seu nome e saiu vasculhando pelo prédio, chegando a um dos cômodos subterrâneos.
Augusto ao entrar em uma sala, teria estranhado o fato de as luzes estarem apagadas. Ele dirigiu-se para o interruptor, mas a voz não permitia que ele ligasse a luz. Mesmo enxergando parcialmente, o funcionário teria se aproximado de uma mesa e, quando olhou para baixo, encontrou um homem negro, acorrentado por um braço a parede, suado e com o rosto machucado.
“Me tire daqui, não aguento mais esse sofrimento”, implorava o rapaz, aos berros. Em estado de choque, Augusto ficou paralisado observando a alma penada. Mas, quando se deu conta de si, saiu correndo do palácio e pediu afastamento do serviço.

Educandário Nogueira de Farias, na Ilha de Cotijuba
Ainda nos dias de hoje, é possível observar as ruínas do antigo prédio, o Educandário Nogueira de Farias, criado na década de 30, quando se chegava à ilha. A suposta colônia reformatória deveria servir para orientar e educar meninos e meninas abandonados e em vulnerabilidade social.
No entanto, a verdadeira história traz agressões, maus tratos e abusos. Na região, muito se escuta sobre a crueldade que eram feitas, algumas vezes em formas de tortura, com os jovens que eram encaminhados para o centro. Inclusive, há histórias de adolescentes que tentavam fugir e se afogavam.
Cotijuba chegou a ficar conhecida como ‘A ilha do Inferno’ por alguns anos.