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Comunidade denuncia escola precária em Bujaru

Prefeitura garante que está licitando obras que vão reformar a escola Nossa Senhora da Conceição e outras três unidades

Victor Furtado

A escola municipal Nossa Senhora da Conceição, em Bujaru, está funcionando em meio a muita precariedade. A unidade de educação infantil já tem o acesso dificultado, no ramal do Bacuri. Estudantes e trabalhadores precisam contar com a sorte para não chover, pois não há trechos dos telhado sem telha alguma e goteiras.

Toda a estrutura da escola é em madeira. Pela ação do tempo, muitas estão apodrecidas. Há remendos dentro e fora. Em vídeo, uma moradora da comunidade Tracuateua, onde fica a unidade, pede providências. Ela não se identifica, mas reforça que, quando chove, alunos e professores se molham dentro da escola. Por conta do período chuvoso, o problema se agravou.

ASSISTA AO VÍDEO:


 

A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com a secretária municipal de Educação de Bujaru, Maria Célia Sato — filha do prefeito Jorge Sato —, que disse, por telefone, que já tinha identificado escolas que precisavam de reformas. Entre elas, a Nossa Senhora da Conceição. Porém, disse que a reportagem deveria procurar outras secretarias para ter uma resposta sobre a escola.

Maria Célia não deu mais detalhes e disse que, se a reportagem quisesse falar, deveria ir até o município. Também disse não saber quais eram as escolas que precisavam de reformas urgentes. Disse que era ano de eleição e que poderia ser uma tentativa de prejudicar a administração. A diretora de ensino do município, Socorro Lima, também foi acionada, mas sequer quis falar.

O chefe de gabinete da Prefeitura de Bujaru, Luiz Ferdinando, disse que entrou em contato com os engenheiros que visitaram a escola Nossa Senhora da Conceição. Ele reconheceu que a escola é de madeira e necessita de reparos. As obras estão sendo licitadas para essa e outras três unidades, para ganharem prédios de alvenaria, ainda neste primeiro semestre.

Luiz concluiu dizendo que o problema do teto sem telhas foi "provocado por alguém para chamar atenção". Discurso semelhante a de um assessor especial da prefeitura de São Sebastião da Boa Vista, ao falar sobre uma escola que teve goteiras expostas após uma chuva.

Pará