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Breves: servidores municipais da educação protestam contra atraso salarial

Os manifestantes ocuparam a sede da prefeitura nesta segunda-feira (11). Segundo o Sintepp do município, três mil servidores não receberam o último salário de 2018.

João Thiago Dias
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Cerca de 400 servidores da educação do município de Breves (Marajó) realizam, desde a manhã desta segunda-feira (11), em frente ao prédio da prefeitura do município, um ato para cobrar o salário do último mês de dezembro.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp) do município, três mil servidores, dentre efetivos e temporários, estão sem o salário do último mês do ano. O objetivo é cobrar diretamente do prefeito Toninho Barbosa.

ATO E OCUPAÇÃO

Com carro de som e faixas, a manifestação começou por volta das 8h. O ato culminou na ocupação do prédio por cerca de cem servidores, que garantiram que só sairão do local após a solução do problema. "Devemos passar a noite aqui. Mas outro grupo deve assumir o posto à noite, porque não cabe todo mundo. Vamos revezar. E só sairemos de vez quando o prefeito nos atender", explicou o coordenador do Sintepp de Breves, Fábio Paes. 

"A coordenação do Sintepp chegou a protocolar um ofício solicitando a audiência, porém, não houve nenhuma resposta do governo municipal. Na manhã de hoje (segunda-feira), além de não receber os representantes da categoria, o prefeito ainda determinou expediente interno", ressaltou o coordenador sindical.

Por medida de segurança, todos os funcionários da prefeitura foram retirados da sede assim que a ocupação começou, por volta das 10h. O trabalho de orientação foi realizado pela Polícia Militar e pela Guarda Municipal . "Para a segurança de todos, fizeram a retirada deles. Mas não houve nenhum tipo de violência em momento nenhum", esclareceu Fábio.

GREVE

Desde o dia 1 de fevereiro, os servidores municipais da educação deflagraram greve diante da irregularidade no pagamento. Também há reivindicações sobre falta de merenda escolar e falta de combustível para os barcos que trasportam os estudantes. 

"Antes da greve, as escolas já estavam paralisando pela falta de merenda. Umas pararam e outras funcionaram em meio período. No meio rural, não tem combustível para o transporte. Das 266 escolas, 233 ficam no meio rural. E como é uma área composta basicamente por rios, não tem como os alunos se deslocarem", afirmou Fábio Paes.

"Além disso, falta pagamento para os transportadores. A Prefeitura aluga barcos porque não tem frota própria", denunciou.

PM

Em nota, a Polícia Militar informou que, após invasão ao prédio, o comandante do 9º Batalhão da PM, tenente-coronel Helderley, foi ao local, manteve contato com as lideranças, ouviu as reinvindicações, e, em seguida, orientou os manifestantes, no sentido de manterem a ordem e o protesto pacífico. 

"Por volta de 11h30, constada a pacificação no local, o oficial retirou-se, permanecendo uma viatura da PM às proximidades, para acompanhamento da situação. Não houve, em nenhum momento, qualquer iniciativa da Polícia Militar de tomar a frente da negociação com os professores que participaram da manifestação", garantiu a nota.

A Redação Integrada de O Liberal segue tentando, mas ainda não conseguiu contato com a Prefeitura Municipal de Breves. Mais informações a qualquer momento.

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