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"Barreiras não serão fechadas", diz prefeito de Salinas

Paulo Henrique da Silva Gomes publicou um vídeo nesta tarde sobre a decisão judicial que proibiu eventos com mais de 150 pessoas no município neste final de ano

Redação Integrada

O prefeito de Salinópolis, Paulo Henrique da Silva Gomes (PSDB), divulgou um vídeo na tarde desta terça-feira (15) afirmando que não haverá qualquer tipo de fechamento da barreira de entrada do município neste fim de ano. O comunicado chegou após a decisão da Justiça do Pará, que proibiu a realização de qualquer evento público ou particular com a presença de mais de 150 pessoas no município de Salinópolis, na costa atlântica do estado. A decisão foi anunciada na segunda-feira (14) pelo juiz Antonio Carlos Koury, em resposta a um pedido do Ministério Público do Pará (MPPA).

"Foram proíbidos eventos com mais de 150 pessoas e não a abertura de bares, hotéis e restaurantes. Quero frisar que antes da decisão judicial, baseado nas informações da nossa secretaria de saúde, tínhamos dado sinal verde para os produtores de eventos", informa ele. 

 


Gomes categorizou como desinformação supostos boatos de que a cidade estaria fechada durante as festas de final de ano. "Precisamos desfazer as ondas de fake news [sic] que podem prejudicar nossa população e nossa economia local. Tivemos um momento de concentração de pessoas muito maior em julho, próximo do ápice da doença. E os mais pessimistas diziam que em agosto poderia ter uma segunda onda e graças a Deus não tivemos e não vamos ter", afirmou ele, dizendo que gostaria de colocar um ponto final neste assunto. Até a última atualização no site da prefeitura, feita há mais de dois meses atrás, o munício tinha 45 mortes pelo novo coronavírus.

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A motivação da decisão judicial foram os diversos eventos agendados na cidade, incluindo grandes festas com lotes esgotados anunciadas nas redes sociais. De acordo com o MPPA, quatro grandes shows estão programados para o Réveillon em Salinas. A Justiça, então, determinou que Estado e Município comuniquem a população sobre a proibição, para evitar o deslocamento para o município e a compra de ingressos para os shows.

A decisão determina ainda que autoridades não licenciem shows e eventos que causem aglomeração e que adotem medidas concretas de fiscalização. A multa para quem desrespeitar a decisão é de R$ 200 mil reais por dia.

Pará