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Após quase quatro meses, adolescente de Trairão continua desaparecida

O padrasto dela chegou a ser preso, provisoriamente, por cinco dias. Mas foi libertado e caso continua sem novidades

Victor Furtado

Samila Vaz Garcia, de 12 anos, está desaparecida há quase quatro meses. Ela mora em Trairão, no sudoeste do Pará. A última vez em que foi vista foi no dia 20 de setembro de 2019. Ela havia ido ao hospital municipal para alguns exames. Foi acompanhada do padrasto, José Gomes de Lima (conhecido como "Miúdo"). Ele chegou a ser preso, temporariamente. No entanto, as investigações não avançaram.

Em depoimento, José disse que acompanhou a enteada até o hospital. Deixou a menina e então foi procurar uma vaga de emprego. Ainda no relato dele, quando retornou ao hospital, não a encontrou mais. Suspeitando que ele tivesse matado a menina e então ocultado o corpo, a Polícia Civil o prendeu no dia 4 de outubro do ano passado. Cinco dias depois, foi libertado. A família segue em desespero.

A prisão temporária serviu para que a investigações pudessem seguir sem possíveis intervenções do suspeito. A Polícia Civil apontou que os depoimentos de José tinham inconsistências, aumentando as suspeitas sobre ele. A possível participação (ou mesmo autoria) ainda não está totalmente descartada. Porém, a Justiça não considerou necessário prorrogar a prisão temporária.

Quaisquer informações que possam ajudar na localização de Samila, podem e devem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181). Não é preciso se identificar. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer aparelho. Mas se a informação for mais urgente, o recomendável é acionar o Centro Integrado de Operações (190).

A Redação Integrada de O Liberal também recebe, a qualquer momento, denúncias e informações de ocorrências em texto, áudio, fotos e vídeos pelo WhatsApp. Basta entrar em contato pelo número (91) 98439-8833.

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