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Sespa diz que caso de gripe K detectado no Pará foi ‘importado’ e não há transmissão local

A informação da chegada dessa variante ao Brasil foi divulgada no dia 12 de dezembro, por meio do Informe de Vigilância das Síndromes Gripais

O Liberal

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou que o caso detectado do subclado K da Influenza A (H3N2), que é conhecido popularmente apenas como “Gripe K”, foi ‘importado’ e não existem evidências de transmissão local. Por meio de nota, na quinta-feira (17), o órgão esclareceu que o monitoramento segue ativo no território paraense.

“A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informa que não há identificação do subclado K em residentes do estado do Pará. Em novembro deste ano, um caso importado foi detectado sem evidências de transmissão local. A Sespa ressalta que mantém a vigilância por meio dos pontos de coleta e monitoramento dos vírus respiratórios”, destacou a secretaria.

Ainda segundo a Sespa, como forma de prevenção, a população deve manter os cuidados básicos contra a Influenza. “Quanto à população, como medidas preventivas, a Sespa orienta a vacinação contra a Influenza para os grupos prioritários (idosos, crianças e gestantes), etiqueta respiratória e uso de máscaras para pessoas com síndrome gripal, e higienização das mãos para todos”, informou o órgão.

Gripe K

O esclarecimento ocorre após a confirmação, pelo Ministério da Saúde, do primeiro registro do subclado K da Influenza A (H3N2) em amostras analisadas no Pará. A informação foi divulgada no dia 12 de dezembro, por meio do Informe de Vigilância das Síndromes Gripais, referente à Semana Epidemiológica 49. O comunicado indicava a circulação da variante no Brasil, já identificada anteriormente em regiões da América do Norte, Europa e Ásia.

Especialistas ouvidos à época destacaram que o grupo de maior risco para essa variante é formado por pessoas com 60 anos ou mais, especialmente acima de 80 anos, devido à maior possibilidade de evolução para quadros graves e necessidade de internação. No entanto, o próprio Ministério da Saúde reforçou que, até o momento, o comportamento do subclado K segue o padrão esperado da Influenza A sazonal, sem evidências de maior gravidade.

Principais sintomas 

Os sintomas da “Gripe K” são os mesmos de uma gripe considerada “comum”, que segundo informações do portal Drauzio Varella, são:

-Tosse;

-Congestão nasal;

-Dor de cabeça;

-Dores no corpo;

-Mal-estar;

-Febre intensa.

Como se proteger da “Gripe K”?

Até o momento, a OMS não está recomendando restrições de viagem ou comércio com outros países, mas o ideal é que sejam seguidas algumas medidas protetivas, sendo:

-Realizar a vacinação anual para grupos de risco e profissionais de saúde;

-Fazer a higienização das mãos adequadamente;

-E, se estiver com a "Gripe K", evitar contato próximo e considerar a utilização de máscara em ambientes fechados.

 

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