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Mais de duas mil pessoas estão desalojadas após fortes chuvas em Ipixuna do Pará

Defesa Civil avalia os estragos. Cerca de 650 famílias foram vítimas dos temporais.

Redação Integrada, com informações da Agência Pará

Engenheiros da Companhia de Habitação do Pará (Cohab) e técnicos da Defesa Civil do Pará percorreram, em Ipixuna do Pará, nesta quinta-feira (18), as áreas mais atingidas pela enxurrada de segunda-feira (15). Eles estiveram nos bairros do Açaizal e Okagima; nas ruas Beira Rio, Vila Nova e São Cristóvão; no residencial Cunha e na comunidade de Santa Terezinha. 

“Nós orientamos as famílias a não retornarem para suas casas atingidas pela enxurrada e pelos alagamentos. Pudemos constatar que algumas estão em risco de desabamento total e outras com a estrutura comprometida”, disse o sargento Jean Correa, técnico da Defesa Civil estadual. 

São cerca de 650 famílias impactadas diretamente pelas fortes chuvas. No total, 2.600 pessoas estão desalojadas. Até o momento, foi registrado o óbito de uma criança de um ano e nove meses, ocorrido na zona rural. Não há registro de pessoas desaparecidas.

A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil avalia positivamente as ações após a instalação do gabinete de crise. "A situação foi estabilizada, o gabinete de crise está sendo transferido para a gestão municipal. Nós vamos tomar conhecimento das áreas do sul e sudeste que estão sendo impactadas pelas chuvas e a região oeste já está com indicativo de elevação do nível dos rios”, disse o secretário adjunto da Defesa Civil Estadual, coronel Reginaldo Pinheiro.

"O sentimento é de perda para todas as famílias. Eu acredito e confio que vamos conseguir reconstruir nossa casa num lugar melhor, aqui não temos mais condições de ficar,” disse Adailson Souza, morador da região atingida pelas fortes chuvas. 

A equipe da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) está avaliando a situação das famílias que tiveram perdas totais e parciais para encaminhar para o cadastro do benefício eventual, que é garantido em casos de calamidade pública, vulnerabilidade social ou em caráter de emergência. Ele consiste no pagamento de um salário mínimo, por três meses. O cadastro e o pagamento só serão efetuados após a conclusão do relatório social emitido pela Defesa Civil estadual.