MENU

BUSCA

Alunos de Barcarena batem recordes nos Jogos Escolares Paralímpicos

Os estudantes da cidade participaram ativamente e foram fundamentais para a conquista do terceiro lugar geral da competição.

Igor Wilson

Medalhas, recordes quebrados e muita emoção. Foi essa combinação que a equipe paraense trouxe dos Jogos Paralímpicos Escolares 2022, disputado em São Paulo entre os dias 21 e 26 de novembro. A delegação do Pará foi composta por 172 pessoas, entre atletas e equipe técnica. O resultado foi animador e mostrou que vale a pena investir em inclusão: com 120 medalhas - 47 de ouro, 38 de prata e 35 de bronze, o Pará conquistou o terceiro lugar geral da competição, ficando atrás apenas de Santa Catarina (2º) e São Paulo (1º).

LEIA MAIS

“Não só a competição nacional, mas todo o projeto desenvolvido com estes alunos já dá uma sensação de dever cumprido. Só pelo fato de mudar a realidade que estes alunos vivem, já valeu a pena. Estes jovens muitas vezes são desacreditados, as vezes nós mesmos os limitamos no dia a dia. Mostrar o esporte para eles é mostrar que o mundo pode e deve ir muito mais além, que eles têm potencial e devem participar sempre. Eles ganham confiança, começam a sentir capacidade, desejos de ser atleta, de ter uma profissão, de se formar, começam a sonhar como qualquer pessoa”, diz Loyane Serrão, coordenadora da equipe paraense.

Campeonato e visibilidade nacional

O evento é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Este ano, as competições ocorreram entre os dias 23 e 25 de novembro (quarta a sexta-feira), reunindo cerca de 1.300 atletas, oriundos de 26 das 27 unidades federativas. Só o Piauí não participou. Para os estudantes/atletas, o período serviu para mostrar novas possibilidades de enxergar a vida.

“Temos alunos que hoje já estão se preparando para competir pela seleção brasileira paralímpica, mas, sobretudo, vemos eles começarem a sonhar com coisas consideradas básicas. Querem ter uma profissão, treinar em outros clubes, ter família, são muitos os desejos que começam a aparecer a partir da prática do esporte. Isso nos deixa todo tempo muito emocionados, mas com a grande responsabilidade de seguir trabalhando com eles”, diz a coordenadora.

Pará