Como garantir a segurança às pessoas durante a cadeia de manuseio do ferro

Cuidado vai desde a extração até ao transporte e embarque do minério

Lorena Filgueiras

Presente desde 1967 no Pará, a Vale construiu na região sudeste do Estado o principal polo minerador de ferro do Brasil e um dos maiores do planeta. Uma complexa e inovadora cadeia de extração, beneficiamento e transporte de minério que conta com tecnologia e agrega grandes minas, usinas, uma ferrovia e um terminal marítimo para escoamento do produto final.

Nas unidades Serra Norte, Serra Leste e Serra Sul (Complexo S11D), localizadas em Parauapebas, Curionópolis e Canaã dos Carajás respectivamente, o minério é extraído e processado em três diferentes tipos de produtos para atender aos mercados nacionais e internacionais. Depois de beneficiado, o minério de ferro é transportado pela Estrada de Ferro Carajás (EFC) que cruza 28 municípios até chegar ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira em São Luís (MA). Neste terminal, que é um dos portos graneleiros com maior movimentação de carga do mundo, o minério de ferro é exportado para países como Estados Unidos, Inglaterra, França, China, Alemanha e Japão. 

Segurança e a vida das pessoas em primeiro lugar

Segurança é prioridade para a Vale em suas operações. A proteção das pessoas e a atenção total às normas de segurança estão presentes em cada etapa, desde o início do processo de extração do minério de ferro até a exportação. A preocupação com a vida dos colaboradores e das comunidades está na base da gestão organizacional da Vale e se integra totalmente à visão de negócios da empresa. 

Todos os projetos e processos passam por constantes e rigorosas avaliações de riscos operacionais e geotécnicos. Para aperfeiçoamento contínuo da atuação no setor mineral, a Vale possui um modelo de gestão chamado Vale Production System, o VPS, que apresenta políticas de padronização de melhores práticas e prevê, obrigatoriamente a toda a operação, o cumprimento rígido dos procedimentos operacionais de rotina por meio de diretrizes técnicas sempre atualizadas. A gestão de segurança é feita identificando e gerenciando os riscos associados à cada atividade por meio de um modelo de três linhas de defesa, onde há identificação, avaliação, tratamento, monitoramento e gerenciamento de eventos de riscos de forma integrada. São metodologias e ferramentas que garantem maior eficiência nos resultados e segurança nas operações, além de uma atividade mais socialmente responsável e ambientalmente sustentável. 

A rotina de segurança nas minas é feita a partir do cumprimento dos requisitos estabelecidos. A criação de um ambiente seguro também passa pela conscientização dos colaboradores. “Os empregados são incentivados a demonstrar liderança em segurança de forma visível e através de ações mensuráveis,  implementando melhorias (melhorias de formas proativas), realizando inspeções e diálogos comportamentais com os colegas, além de passarem por contínuos treinamentos. Todos os processos mapeados como críticos são controlados através de indicadores e a aplicação do VPS garantem eficiência neste acompanhamento e nas tratativas, melhorando continuamente.”, afirma José Raimundo Jr., gerente de Programação Integrada do Corredor Norte. 

Integração garante cuidado também no transporte e no embarque do minério

Para transportar quantidades tão grandes de minério de maneira eficiente e rápida, a Vale conta, hoje, com um sistema logístico totalmente integrado que interliga a cadeia do minério ferro e tem papel fundamental para o negócio.

A Estrada de Ferro Carajás (EFC), que transportou 191,6 milhões de toneladas de minério ferro só no ano passado, iniciou as operações em 1985 como solução logística para o transporte de cargas e passageiros entre os Estados do Pará e do Maranhão. Seguindo normas de segurança nos transportes, a estrutura é equipada com sinalizações eletrônicas  inteligentes, detectores de descarrilamento, sistemas à prova de falhas, balanças ferroviárias estáticas e dinâmicas - que garantem confiabilidade, a estabilidade e segurança no peso dos vagões - e investimentos no melhor desempenho dos operadores com acompanhamento diário e  ações de treinamento contínuo. O trabalho na malha ferroviária reforça a sinergia entre a tecnologia e a mão de obra humana.

“Cada uma das etapas da integração, que inclui também a ferrovia, possui um Centro de Controle Operacional onde, a cada hora, nós fazemos o monitoramento de como a execução dos nossos programas diários está sendo realizada em relação à performance e às possíveis manutenções necessárias. Assim,  conseguimos otimizar essa cadeia acompanhando os indicadores de forma bastante digitalizada”, comenta Vinicius Pereira, Supervisor do Centro de Operações Integradas (COI) da Vale. 

E para completar a integração e embarcar o minério reconhecido por ter o mais puro teor de ferro do mundo, a Vale possui o Terminal Marítimo Ponta da Madeira. Inaugurado em 1986 no Complexo Portuário de Itaqui, em São Luís (MA), Ponta da Madeira é líder no volume de cargas no Brasil desde 2014 e tem a capacidade de embarcar, por ano, 230 milhões de toneladas do produto. Em consonância com Normas da Autoridade Marítima – NORMAM e as regras da Organização Marítima Internacional – IMO e obedecendo aos sistemas de controle dos órgãos governamentais, o porto de Ponta da Madeira também adota o VPS e atua com protocolos de segurança onde são realizadas, dentre outras ações, checagens constantes no controle de umidade da carga, para evitar a liquefação e a instabilidade durante o transporte. Um sistema completo e moderno adotado pela Vale para assegurar o compromisso com a integridade de seus colaboradores e o melhor relacionamento com seus clientes. Mais do que uma palavra, segurança é um valor para a Vale.

“A vida em primeiro lugar é valor da Vale. Também temos como comportamentos-chave a obsessão por segurança e gestão de risco, que permeiam as nossas discussões diariamente. Sempre somos lembrados de que devemos tomar as decisões colocando a segurança das pessoas e a vida antes dos ativos e demais resultados. E sabemos que só vamos conseguir fazer isso cuidando do outro e de nós mesmos. Hoje também vemos claro o incentivo na exposição e solução dos problemas. Sabemos que desvios e desafios acontecem e o mais importante é não os omitir e sim tratá-los, aprendendo com os erros e trabalhando em conjunto. Estamos também cada vez mais conectados uns aos outros, através de ambientes que incentivam nosso aprendizado para trocar conhecimento e trabalhar de forma mais fluida e colaborativa. Estamos no caminho certo para uma empresa mais segura a cada dia”, garante José Jr.

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