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Mulher é impedida de abortar mesmo sofrendo risco de vida: ‘Só quero sair daqui viva’

A moradora dos Estados Unidos passa as férias no país europeu e os médicos locais informaram que sua placenta está parcialmente deslocada do útero, trazendo riscos para a gestação

Juliana Maia

Recentemente, a americana Andrea Prudente e o marido Jay Weeldreyer foram surpreendidos durante a viagem de férias no arquipélago de Malta, país localizado na Europa. Andrea está com 16 semanas de gravidez e, durante a viagem, descobriu que estava com problemas na gestação. Sua placenta estava deslocada e não havia chances de vida ao bebê. Mesmo correndo risco de vida e contra sua vontade, a moça mantém a gravidez, obedecendo rígida legislação do país que impede a realização de aborto.

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A turista relatou, em entrevista, que é visitada diariamente no quarto do hospital para verificar se o coração do filho ainda está batendo e que é uma situação traumatizante.

"Só quero sair daqui viva. Jamais conseguiria imaginar um pesadelo destes. Não quero que ninguém passe por isso", disse.

Andrea está tentando conseguir uma transferência para algum hospital no Reino Unido, onde o aborto é permitido até as 24 semanas de gestação. Entretanto, ela e o marido alegam que a equipe do hospital está dificultando o processo e a documentação para transferência. 

lara Dimitrijevic, fundadora da Fundação dos Direitos da Mulher de Malta, está atuando como advogada de Andrea e disse estar indignada com a situação. "A cada minuto acresce o perigo de vida dela", declarou Iara.

(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)

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