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Presidente da China não aceita vacinas ocidentais apesar dos protestos, diz EUA

País asiático não aprovou qualquer vacina estrangeira, preferindo apenas as que foram produzidas internamente

Emilly Melo

O presidente chinês Xi Jinping não estaria disposto a aceitar vacinas ocidentais, mesmo com a onda de protestos em relação a contenção da covid-19. Segundo a declaração da  diretora de inteligência nacional dos Estados Unidos, Avril Haines, no sábado (4), as manifestações não representam uma ameaça ao governo do Partido Comunista, mas podem afetar sua posição pessoal. Com informações da Reuters. 

Mesmo que os casos diários de coronavírus na China estejam próximos de picos históricos, algumas cidades estão tomando medidas para afrouxar as regras de testagem e quarentena após a política de Covid zero de Xi desencadear agitação pública e uma forte desaceleração econômica.

Durante o discurso no Fórum de Defesa Nacional, que acontece anualmente na Califórnia, Haines afirmou que apesar do impacto social e econômico do vírus, Xi "não está disposto a aceitar uma vacina melhor do ocidente e, em vez disso, se apoia em uma vacina da China que simplesmente não é tão eficaz contra a Ômicron." 

"Ver os protestos e a resposta a eles é contrariar a narrativa que ele gosta de apresentar, que é a de que a China é muito mais eficaz no governo", disse Haines. A China não aprovou qualquer vacina estrangeira contra a Covid-19, optando pelas produzidas internamente, as quais alguns estudos sugerem que não são tão eficazes quanto outras estrangeiras, o que significa que relaxar as medidas de prevenção ao vírus pode trazer grandes riscos, segundo especialistas. 

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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