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Por que o marido da rainha Elizabeth nunca foi chamado de rei?

Morte de Phillip de Mountbatten deixou internautas com dúvidas

Redação integrada com informações do UOL

O Príncipe Philip morreu nesta sexta-feira, aos 99 anos de idade. Por 73 anos da vida dele, ele foi casado com a rainha Elizabeth 2ª sem jamais poder usar o título de Rei do Reino Unido. Mas qual a explicação disso?

Isso ocorreu porque as regras constitucionais da monarquia britânica indicam que, caso uma mulher ocupe o trono do Reino Unido, somente seus descendentes podem ostentar o mais alto título monárquico, seja de rei ou de rainha.

O objetivo é evitar que a monarquia britânica passe para as mãos da família do noivo e a coroa paire na cabeça de alguém que não tenha conexão com a linhagem sanguínea da família Windsor.

A rainha-mãe Elizabeth, mãe da atual monarca Elizabeth 2ª, teve o direito de receber o título de rainha consorte porque o rei de fato era o marido dela, Jorge 6º do Reino Unido. Ou seja, ela quem veio de outra família e, portanto, foi reconhecido como rainha enquanto o marido estava vivo.

Ela passou a ser chamada de rainha-mãe quando Jorge 6º morreu e o trono britânico passou para a filha mais velha do casal, Elizabeth 2ª, em 1952.

Sendo assim, a mulher do rei sempre é a rainha enquanto o marido estiver vivo. Quando quem reina é mulher, o marido não é rei e recebe outros títulos. No caso de Phillip, Duque de Edimburgo.

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