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Polícia do Paraguai nega 5ª morte em atentado em Pedro Juan Caballero

Um dos responsáveis pelas investigações informou que jovem foi ferida, mas não morreu

O Liberal

Não houve uma quinta morte no atentado ocorrido em Pedro Juan Caballero, na Fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, na madrugada do último sábado (9), segundo informou um dos responsáveis pela investigação, César Silgueiro, na manhã desta terça-feira (12), em entrevista à TV ABC. Pouco tempo antes, o chefe de investigação de homicídios paraguaio, Hugo Grance, havia confirmado a morte de Raphaelli Alves do Nascimento, à mesma mídia televisiva. As informações são do G1 Mato Grosso do Sul.

Na verdade, a moça foi confundida com uma pessoa com o mesmo nome, que faleceu. "A informação que veio do Brasil era de que Raphaelli Alves do Nascimento, de 20 anos, tinha morrido, mas depois nos repassaram dizendo que quem faleceu era outra pessoa, de mesmo nome. Sim, esta vítima está ferida e está se recuperando, mas não morreu", afirmou Silgueiri. A jovem está internada no Hospital Regional de Ponta Porã, em estado estável e consciente. 

Além de Raphaelli, outras duas pessoas foram feridas no ataque estão internadas, segundo a polícia paraguaia. Os mortos são as estudantes brasileiras Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, e Rhannye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos; Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, filha de um governador paraguaio, e Omar Vicente Álvarez Grance, de 32 anos, conhecido como Bebeto.

Os quatro estavam entrando em um veículo quando foram atingidos pistoleiros nas ruas Mariscal López e Ytororó, no bairro San Antonio. Bebeto, suspeito de integrar no narcotráfico da região, era o alvo dos pistoleiros, de acordo com a polícia paraguaia. A suspeita, segundo a polícia do Paraguai, é que os outros feridos tenham sido atingidos por estarem perto das vítimas quando ocorreu o atentado. 

Investigação

Sete pessoas foram presas durante as investigações sobre o atentado – dentre eles, seis brasileiros que estavam em uma casa no bairro Maria Victoria, em Pedro Juan Caballero. Também foram apreendidos três carros com documentos brasileiros referentes a outros três automóveis, celulares, joias e um recipiente com 74 gramas de maconha, segundo a polícia paraguaia. 

O Departamento Regional de Investigação de Atos Puníveis da Polícia Nacional enviou agentes local após terem a informação de que um caminhão utilizado no ataque havia sido incinerado nas últimas horas na colônia Fortuna Guazú. Outro suspeito foi preso no domingo (10) após perseguição que envolveu policiais paraguaios e brasileiros.

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