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Polícia argentina prende mulher suspeita de envolvimento no ataque a Cristina Kirchner

A pessoa é uma amiga próxima de Brenda Uliarte, que planejou o atentado junto do namorado Fernando Montiel, responsável pelo disparo contra a vice-presidenta da Argentina

Juliana Maia

A polícia argentina prendeu, na noite de segunda-feira (12), uma terceira pessoa suspeita de envolvimento no ataque contra a vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner. A mulher, identificada como amiga de Brenda Uliarte, foi detida na cidade de San Miguel, em Buenos Aires, durante uma operação policial que faz parte da investigação do crime.

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Segundo informações divulgadas pelo jornal La Nacion, a conexão da moça com o ataque teria surgido após as autoridades encontrarem conversas suspeitas no celular de Brenda Uliarte, namorada do atirador. Uma das fontes ouvidas pelo jornal complementou que a mulher detida era uma pessoa de extrema confiança de Brenda.

Durante a operação, a polícia também apreendeu telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos em três endereços para realizar análise. Além disso, as autoridades estão observando detalhadamente imagens de câmeras de segurança, revisando as comunicações e analisando prováveis rotas dos acusados​ e seus cúmplices.

O principal objetivo do juiz e promotor Carlos Rívol, responsável pelo caso, é fazer a reconstrução dos dias anteriores ao atentado para ver pessoas que passavam com muita frequência nas proximidades da casa de Cristina Kirchner e descobrir outros suspeitos de participação no crime.

Relembre o caso

O atentado ocorreu no dia 1º de setembro, no momento em que Kirchner saudava apoiadores em frente à sua casa, em Buenos Aires. Durante o evento, o brasileiro Fernando Montiel sacou uma arma de fogo para tentar atirar contra a vice-presidenta, mas a pistola falhou durante o disparo. 


Ao perceberem o que estava acontecendo, alguns apoiadores seguraram o criminoso para que ele não fugisse e as autoridades realizassem a prisão do homem. Fernando Montiel tem antecedentes por porte de arma e sua última passagem na delegacia teria sido em março deste ano.

(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ana Carolina Matos)

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