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Papa Bento XVI disse em carta que insônia foi o ‘motivo central’ da renúncia em 2013

Carta foi enviada semanas antes de sua morte a seu biógrafo

O Liberal

Em uma carta enviada ao seu biógrafo semanas antes de morrer, o Papa Bento XVI revelou que o “motivo central” de sua renúncia no ano de 2013 foi a insônia que o afetava, “sem interrupção, desde a Jornada Mundial da Juventude de Colônia”. O evento citado pelo religioso no texto foi realizado em agosto de 2005, meses depois de Bento ter sido eleito o novo líder da igreja católica, após a morte do popular João Paulo II. As informações são do Portal O Globo.

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Enviada no dia 28 de outubro do ano passado ao biográfico do religioso, o alemão Peter Seewald, a carta foi divulgada nesta sexta-feira (27) por uma revista alemã. No texto, o Papa emérito afirma que o seu médico particular receitou na ocasião "remédios potentes", que em um primeiro momento permitiram a manutenção da carga de trabalho. Porém, os soníferos atingiram seus "limites" com o tempo.

O uso desses remédios também teriam provocado um incidente durante uma viagem ao México e a Cuba em março de 2012, quando ele encontrou seu lenço "totalmente encharcado de sangue", na primeira manhã da viagem. "Devo ter batido em alguma coisa no banheiro e caído", escreveu.

Após o ocorrido, um novo médico insistiu por uma redução do uso de pílulas para dormir por parte de Bento XVI e que ele só participasse de eventos matinais durante as viagens ao exterior.

Porém, o Papa emérito afirma que tinha consciência de que as restrições médicas "seriam possíveis apenas por um curto período de tempo", por isso, surpreendeu o mundo renunciando em fevereiro de 2013. A decisão foi tomada poucos meses antes da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que ele não se considerava capaz de "enfrentar". O seu sucessor, o Papa Francisco, cumpriu a visita ao Brasil.

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