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Número de mortos no Japão chega a 57 após terremoto; vídeo

Premiê japonês diz que serviços de emergência enfrentam dificuldades para chegar aos locais próximos ao epicentro dos tremores

O Liberal

Os serviços de emergência enfrentam dificuldades para chegar aos locais mais perto do epicentro dos tremores ocorridos no Japão, registrado na última segunda-feira (1º). Há pelo menos 120 casos de pedidos de ajuda aguardando socorro, segundo o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. Foram confirmadas 57 mortes até esta terça-feira (02).

O Jornal Nacional (JN), da TV Globo, exibiu as primeiras imagens aéreas dos lugares mais atingidos. No país, socorristas tentam salvar vidas e correm contra o tempo. A prefeitura de Ishikawa informou que o número de vítimas deve aumentar nos próximos dias, porque há pessoas desaparecidas que podem estar soterradas nos desabamentos.

Na cidade de Wajima, um prédio de sete andares caiu inteiro para o lado e demoliu as estruturas vizinhas. Na cidade de Noto, na costa japonesa, vários barcos foram arremessados pelas fortes ondas. Ali, os temidos tsunamis mostraram aforça.

Já em Anamizu, a parede da casa de uma moradora caiu com a força dos tremores. "Nossa casa ficou assim depois do terremoto de 2007. Tínhamos acabado de reconstruí-la e não sei se vamos conseguir reconstruir novamente", lamentou Miki Kobayashi.

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Uma televisão estatal japonesa mostrou um pedido de ajuda: SOS formado com objetos grandes na cidade de Suzu. Centenas de rodovias próximas ao epicentro do terremoto estão destruídas e bloqueadas, o que impede a chegada de ajuda.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, afirmou que há cerca de mil socorristas com dificuldades para chegar aos locais próximos ao epicentro. Desde que o terremoto mais forte atingiu o Japão, mais de quarenta horas atrás, a agência de meteorologia do país registrou cerca de 200 tremores menores. O governo também avisou que novos terremotos fortes ainda podem ocorrer, principalmente nos próximos três dias.

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