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Manifestantes permanecem em campus de Hong Kong cercados por batalhão de choque

Alguns manifestantes permanecem no local não para um confronto com a polícia, mas porque são inocentes e procuram uma rota de saída

Reuters
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Menos de 100 manifestantes continuavam entrincheirados em uma universidade de Hong Kong nesta quinta-feira (21) enquanto um batalhão de choque cercava o campus, e alguns ativistas buscavam desesperadamente maneiras de fugir, enquanto outros se escondiam.

Alguns manifestantes disseram à Reuters que permanecem no local não para um confronto com a polícia, mas porque são inocentes e procuram uma rota de saída.

"Não vou cogitar me render. Render-se é para pessoas que são culpadas. Nenhum de nós aqui dentro é culpado", disse a estudante Michelle, de 20 anos, no campus da Universidade Politécnica, localizado na península de Kowloon.

O lixo está se acumulando ao redor do campus, incluindo restos de coquetéis molotov caseiros espalhados pelo chão. Muitos manifestantes abandonaram seus equipamentos, como máscaras de gás e guarda-chuvas.

Grande parte do campus está danificado -- salas foram vandalizadas e janelas quebradas. A eletricidade e a água continuam funcionando.

O polo financeiro asiático passa por um momento de calmaria após meses de manifestações muitas vezes violentas. Nos últimos dois dias e noites a cidade viveu uma calma relativa, e deve ter eleições para o Conselho Distrital no domingo.

Na noite de quarta-feira, o governo disse que está monitorando a situação atentamente para ver se é possível realizar a votação com segurança.

A universidade, que está no centro da movimentada península de Kowloon, é o último campus ainda ocupado por ativistas durante uma semana que testemunhou os piores episódios de violência desde que protestos antigoverno se intensificaram mais de cinco meses atrás.

Os manifestantes estão revoltados com o que veem como uma interferência da China em liberdades prometidas a Hong Kong quando a colônia britânica foi devolvida aos chineses em 1997.

Pequim se diz comprometida com a fórmula "um país, dois sistemas", que concede certa autonomia a Hong Kong.

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