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Japão enfrenta queda de natalidade por 'síndrome do celibato'; entenda

Jovens japoneses estão optando por permanecer solteiros e dedicar o tempo a outras atividades, como carreira e hobbies

O Liberal

A sociedade japonesa tem enfrentado um desafio preocupante nas últimas décadas: uma acentuada queda na taxa de natalidade. Isso se deve principalmente à falta de interesse em relacionamentos românticos e à chamada "síndrome do celibato". Essa tendência pode ter um impacto negativo no futuro do país. No Japão, 20% dos homens e 18% das mulheres têm dificuldades para conversar com o sexo oposto, o que leva as pessoas a buscar mais plataformas online onde possam se conhecer melhor, sem a pressão de não saber como falar ou reagir.

No início de junho deste ano, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou um plano de ajuda para as famílias no valor de US$ 25 bilhões (cerca de R$ 127,3 bilhões na cotação atual) com o intuito de contornar o problema. O projeto prevê a duração de três anos.

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Muitos jovens japoneses estão optando por permanecer solteiros e dedicar o tempo a outras atividades, como carreira e hobbies. Além disso, a pressão social e a expectativa de casamento e filhos podem ser vistas como um fardo pesado para muitos indivíduos, o que desencoraja o envolvimento romântico. Eles também afirmam que ter relacionamentos, casar e formar uma família exigem altos custos financeiros.

"Relacionamentos amorosos são de extrema importância para o bem-estar individual e social. Trazem apoio emocional, crescimento pessoal e uma conexão íntima com outra pessoa. Além disso, um casal que está em um relacionamento saudável se apoia e cresce juntos, melhorando assim o desempenho no trabalho e nas demais atividades", afirma Caio Bittencourt, especialista de um app de relacoinamentos.

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