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Investigadores ucranianos descobrem “câmara de tortura” russa e 63 corpos torturados em Kherson

A Rússia nega que suas tropas ataquem civis deliberadamente ou tenham cometido atrocidades

Luciana Carvalho

Investigadores descobriram, no território recapturado na área de Kherson, 63 corpos com sinais de tortura, depois que as forças russas partiram, disse o ministro do Interior da Ucrânia. As informações são da Agência Brasil.

O comissário de direitos humanos do Parlamento ucraniano, Dmytro Lubinets, divulgou vídeo do que definiu como uma câmara de tortura usada pelas forças russas na região de Kherson, incluindo um pequeno aposento no qual ele disse que até 25 pessoas eram mantidas por vez.


No vídeo Lubinets faz acusações que incluem o uso de choques elétricos para garantir confissões. A Rússia nega que suas tropas ataquem civis deliberadamente ou tenham cometido atrocidades.

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Valas comuns foram encontradas em outras partes anteriormente ocupadas por tropas russas, incluindo algumas com corpos de civis mostrando sinais de tortura.

Testemunha em Kherson ouviram explosões no centro da cidade, hoje de manhã, e viu fumaça preta saindo de trás dos prédios. A polícia bloqueou o acesso, mas a confusão não pareceu perturbar centenas de pessoas na praça central, enquanto faziam fila para receber ajuda humanitária.

Em outros lugares, as forças russas dispararam artilharia nas cidades de Bakhmut e nas proximidades de Soledar, na região de Donetsk, entre outras, disseram os militares ucranianos.

O fogo russo também atingiu Balakliya, no nordeste da região de Kharkiv, que a Ucrânia recapturou em setembro, e Nikopol, uma cidade na margem oposta do reservatório de Kakhovka da Usina Nuclear de Zaporizhzhia, informou comunicado.

O conselho da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) novamente pediu à Rússia que se retire imediatamente de Zaporizhzhia, a maior usina atômica da Europa, e encerre todas ações nas usinas nucleares da Ucrânia.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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