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Homens armados matam 18 pessoas no centro do Mali

País, localizado no continente africano, enfrenta inúmeros ataques de grupos terroristas

AFP

Dezoito pessoas foram assassinadas no sábado por homens armados no centro do Mali, um país do oeste da África governado por militares e que é cenário de ataques jihadistas, informaram testemunhas e autoridades locais neste domingo.

O ataque, que não foi reivindicado por nenhum grupo até o momento, aconteceu perto da localidade de Diallassagou, na região de Bandiagara, cenário frequente deste tipo de crime.

"Comandos jihadistas abriram fogo contra moradores a três quilômetros de Diallassagou. O balanço provisório é de 18 mortos e 21 feridos", disse um morador à AFP. O relato foi confirmado por outros residentes da região.

Uma fonte policial e um político local confirmaram o massacre, com um balanço de 19 mortes.

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"Nós confirmamos terroristas mataram civis a sangue frio ontem (sábado) em Diallassagou. Há 19 mortos e 21 feridos. (Os agressores] acusam os civis de serem cúmplices do Exército do Mali", disse a fonte policial.

Este é o ataque mais recente no país extremamente pobre da região do Sahel, cenário de várias crises desde o início, em 2012, de várias insurreições separatistas e jihadistas no norte.

Mais de 110 civis estão sob poder de supostos jihadistas desde abril no centro do Mali. O grupo foi sequestrado em três ônibus e obrigado a seguir para uma floresta entre as localidades de Bandiagara e Bankass.

Em junho de 2022, mais de 130 civis foram assassinados em Diallassagou. As autoridades atribuíram o massacre à organização Katiba Macina, vinculada à rede terrorista Al-Qaeda, que negou o envolvimento.

Em 2020, os militares deram um golpe de Estado e romperam a aliança militar com a França, ex-potência colonial, e reforçaram os laços com a Rússia

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