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Greta Thunberg diz que força do movimento climático fez com que se tornasse combatido

Afirmação foi uma resposta a críticos como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ironizou o ativismo da sueca: “barulhenta demais”

Reuters

A ativista adolescente Greta Thunberg reagiu a críticos como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta sexta-feira, dizendo que a zombaria contra ela mostra que sua mensagem se tornou “barulhenta demais”.

A sueca de 16 anos também afirmou em uma grande manifestação em Montreal que os líderes mundiais desapontaram os jovens com palavras vazias e planos inadequados. "Hoje somos milhões em todo o mundo, protestando novamente, e continuaremos a fazê-lo até que eles ouçam", disse Thurnberg a uma multidão que os organizadores estimaram em cerca de meio milhão de pessoas na cidade canadense.

Trump zombou de Thunberg nesta semana e o deputado canadense Maxime Bernier a chamou de alarmista e mentalmente instável. "Acho que eles devem sentir que sua visão de mundo, seus interesses ou o que quer que seja... estão ameaçados por nós. Ficamos barulhentos demais para as pessoas lidarem com isso, então tentam nos silenciar", disse ela a repórteres antes da manifestação. "Nós também devemos considerar isso como um elogio."

Na sexta-feira, os protestos climáticos que ela inspirou começaram na Ásia e continuaram na Europa, após atos semelhantes na semana anterior.

Matthew McMillan, de 22 anos, estudante de engenharia mecânica na Universidade Concordia de Montreal, segurava um cartaz "Make America Greta Again" - num trocadilho com "Make America Great Again" (Faça a América Grande de Novo) - ao se juntar a outros estudantes no protesto. "Acho que é o evento mais importante da nossa geração", afirmou.

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