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Governo dos EUA libera a possível venda de 222 mísseis antitanque Javelin ao Brasil

Esse armamento se tornou uma das armas mais conhecidas do mundo devido por seu sucesso contra tanques russos na guerra da Ucrânia

O Liberal

O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) aprovou uma possível Venda Militar Estrangeira de mísseis Javelin ao Brasil, por um custo estimado de até US$ 74 milhões. Esse armamento é fabricado pelos gigantes da área de defesa Lockheed Martin Corp e Raytheon Technologies Corp, e se tornou uma das armas mais conhecidas do mundo devido ao seu sucesso contra tanques russos na guerra da Ucrânia.

A certificação necessária notificando ao Congresso dos EUA sobre a possível venda foi entregue pela Agência de Cooperação em Defesa e Segurança nesta terça-feira (9). Isso é necessário por causa do valor, que excede um limite de US$ 14 milhões imposto pela regulamentação americana para este tipo de exportação.

De acordo com um porta-voz do Departamento de Estado, citado pelo G1 Mundo, o Congresso tem 30 dias para tirar dúvidas sobre a transação, mas não é necessário uma votação para aprovar a venda - Câmara e Senado podem fazer uma resolução conjunta que precisa ser aprovada nas duas casas em 30 dias para se opor ao processo, mas isso é muito improvável que aconteça, segundo o representante do Departamento de Estado.

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Ao final do prazo de um mês, o governo americano pode voltar a entrar em contato com Brasília para informar que, do lado dos EUA, a venda é possível. A partir daí, fica a cargo do governo brasileiro dizer se pretende de fato efetuar a compra.

A decisão que aprovou a venda atende solicitação feita pelo governo brasileiro, para compra de até 222 mísseis Javelin, FGM-148, e 33 Unidades de Comando Javelin, além de Treinadores de Habilidades Básicas de Produtividade Avançada; rondas de simulação de mísseis; assistência técnica da Diretoria de Gerenciamento de Assistência de Segurança; assistência técnica do Escritório de Projetos de Aviação Tática e Munições Terrestres; e outros equipamentos e serviços associados.

O objetivo é melhorar a capacidade do Exército brasileiro de enfrentar futuras ameaças, aumentando sua capacidade antiarmamento. Segundo a Agência de Cooperação em Defesa e Segurança, o Brasil não terá dificuldade em absorver esse equipamento em suas forças armadas. A transação também não irá alterar o equilíbrio militar básico na região. 

A Agência informou ainda que a venda proposta apoiará os objetivos da política externa e de segurança nacional dos EUA, melhorando a segurança de um importante parceiro regional, que é uma força importante para a estabilidade política e o progresso econômico na América do Sul. 

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