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Google anuncia abertura do chatbot Bard para 180 países; Brasil fica de fora

Concorrente do ChatGPT, apoiado pela Microsoft, o novo chatbot em breve poderá conversar em 40 idiomas

O Liberal

O Google anunicou a abertura do chatbot de inteligência artificial Bard - concorrente do ChatGPT, apoiado pela Microsoft - em 180 países, mas o Brasil está fora da lista. "Com a IA generativa, estamos dando o passo seguinte", declarou Sundar Pichai, diretor do grupo californiano, durante a conferência anual de desenvolvedores do Google, realizada no Vale do Silício, na Califórnia, nesta quarta-feira (10). "Estamos repensando todos os nossos produtos principais, inclusive a busca".

Durante o evento, foi anunciada também a integração desta tecnologia a várias outras plataformas, inclusive a ferramenta de buscas on-line. "Há algum tempo, estamos fazendo com que nossos produtos sejam radicalmente mais úteis através da IA generativa, segundo uma abordagem audaciosa e responsável", acrescentou Sundar Pichai. 

O Bard chegou a ser aberto ao público pelo Google, de forma limitada, em março. Atualmente, ele está disponível apenas em inglês, mas poderá conversar em 40 idiomas em breve. Também há a expectativa de que ele se torne multimídia, integrando imagens às perguntas e respostas dos usuários.

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Ainda de acordo com o Google, a busca on-line irá mudar gradualmente, com respostas escritas para as perguntas dos usuários acima dos links tradicionais e a possibilidade de interagir com a interface, solicitando esclarecimentos, por exemplo.

Rivalidade e riscos

Microsoft e Google competem entre si na tentativa de transformar suas plataformas impulsionadas por IA nos assistentes pessoais preferidos pelos usuários. Porém, a inteligência artificial também apresenta alguns riscos, inclusive o possível uso para desinformação, com clones de voz, vídeos falsos e mensagens escritas de forma convincente.

Um grupo de especialistas chegou a pedir, no mês de março, uma pausa no desenvolvimento de sistemas de IA poderosos para dar tempo de garantir sua segurança. O cientista da computação Geoffrey Hinton, apelidado de "padrinho da inteligência artificial", deixou seu cargo no Google para denunciar os perigos dessa tecnologia. Ele declarou que a a ameaça existencial da IA é "séria e iminente".

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