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Fóssil de mamute de mais de 15 mil anos é encontrado por agricultores

O esqueleto quase completo do mamute pré-histórico foi encontrado em um processo de tentativa de conservação da carne feita pelos primeiros humanos habitantes da terra

Carolina Mota
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Dois agricultores, durante um dia normal de trabalho, encontraram um esqueleto de um mamute de mais de 15 anos, em uma fazenda localizada no meio-oeste dos Estados Unidos. Jim Bristle e Trent Satterthwaite estavam cavando o solo em busca de uma estação de bombeamento quando encontraram o fóssil.

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Os fazendeiros estavam operando máquinas pesadas, como escavadeiras e engrenagens, sendo necessário fazer “buracos profundos” no solo quando, durante a operação, a máquina estremeceu a cerca de oito pés.

Ao puxarem o que parecia ser partes grandes de uma rocha, se depararam com uma costela, com cerca de 1,5 metros de comprimento, despertando certa curiosidade. Decidiram, então, cavar ainda mais e encontraram o esqueleto quase completo de um mamute pré-histórico.

As peças revelaram que se tratava de um mamute lanoso, um gigante que viveu na terra há mais de 15 mil anos, sendo a descoberta considerada um tesouro.

Modo de vida dos primeiros humanos da terra

Os restos do mamute foram deixados em uma lagoa rasa, enterrados no sedimento, que hoje é o campo de soja da fazenda. Essa água rasa e a falta de exposição ao oxigênio desencadearam um processo natural de preservação da carne. Bactérias produtoras de ácido lático presentes na água da lagoa transformaram a carne em uma espécie de conserva temporária.

Tal descoberta revelou ainda que, a carne do animal foi deixada na área propositalmente pelos primeiros habitantes humanos da terra, sendo esta uma prática inteligente de conservação dos alimentos obtidos naquela época.

Segundo o fazendeiro Bristle, essa descoberta é algo que vai muito além de uma descoberta pré-histórica. “Achar um mamute na minha plantação de soja é a descoberta de nossas vidas, é muito mais do que apenas uma nota de rodapé na história. Ela nos lembra que, mesmo em nossos campos e fazendas aparentemente comuns, segredos da história da Terra podem estar escondidos logo abaixo da superfície”.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com

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