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Equador: chefe do tráfico de drogas é enterrado com armas 'para se proteger no além'

Sepultado com pistolas e fuzis, Manuel Julián Sevillano Bustamante foi executado na quarta-feira (13/9)

O Liberal

Manuel Julián Sevillano Bustamante, 39 anos, chefe de um cartel do tráfico de drogas no Equador, foi enterrado com várias armas de fogo. De acordo com informações divulgadas pelo Extra, o enterro foi foi feito dessa forma para que ele “estivesse armado até os dentes no além e pudesse se defender”. Durante o enterro, membros da quadrilha depositaram várias armas no caixão: de pistolas a fuzis.

Líder dos Fatales, que atua na região de Los Ríos (Equador) e que tem ligações com o maior grupo criminoso do país, Manuel foi morto a tiros na quarta-feira (13/9), após parar com a filha, de 20 anos, e um segurança num lava a jato. No ataque, a filha do traficante também morreu, após ser levada a um hospital. O barão do tráfico costumava frequentar o mesmo lava a jato, o que facilitou o planejamento da ação dos assassinos.

Bustamante foi preso em 2005 pelas mortes do vice-prefeito de Mocache, Bolívar Cordero Candelario, de 57 anos, e do seu filho, Yogar Cordero Molina, de 35. Ele foi libertado alguns meses depois, contou o jornal "El Universo".

Nenhum grupo assumiu a autoria do assassinato de Bustamante e da filha. Los Fatales estão em guerra contra o cartel Los Cornejos pelo controle do tráfico na províncias de Manabí e Los Ríos.

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