Enfermeira e oficial de custódia são acusadas de manter relacionamento com detento; entenda
Elyse Hibbs e Ruth Shmylo serão ouvidas no tribunal no dia 13 de setembro; segundo especialistas, as duas poderão pegar até 15 anos de prisão
Duas funcionárias de uma prisão estão sendo acusadas de manter relações sexuais com um detento da penitenciária onde trabalham, em Bridgend, no País de Gales. A enfermeira Elyse Hibbs (25) e a oficial de custódia Ruth Shmylo (25) irão comparecer a uma audiência no dia 13 de setembro para prestar esclarecimentos.
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O prisioneiro, que não teve o nome confirmado, não foi citado nas acusações, segundo o jornal Daily Motion. Segundo o mesmo portal, o homem seria galanteador. As duas mulheres irão comparecer no Tribunal de Magistrados de Cardiff.
Os relacionamentos com ambas as funcionárias foram em períodos diferentes. Com a oficial de custódia, o detento se relacionou entre dezembro de 2020 e abril de 2021. Já com Elyse Hibbs, a enfermeira, o homem se relacionou por menos tempo, entre maio e julho de 2021.
Enfermeira é acusada de má conduta em outras duas prisões
Além desta acusação, a enfermeira é acusada de má conduta em outras duas prisões onde trabalhou: HMP Parc e HMP Manchester. “Ao agir como funcionária pública, como enfermeira da prisão, deliberadamente e sem desculpa ou justificativa razoável, [Hibbs] se comportou mal, de uma maneira que equivale a um abuso da confiança do público no titular do cargo, ao se envolver em um relacionamento inadequado com um prisioneiro”, declarou a acusação.
Um grupo de especialistas chamado Interrogating Justice foi consultado pelo Daily Motion, e afirma que “a lei federal torna ilegal que guardas prisionais façam sexo com pessoas encarceradas. Isso ocorre porque as pessoas encarceradas não podem legalmente dar consentimento”. As duas mulheres podem pegar até 15 anos de prisão.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)