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Efeito ‘rebote’: Joe Biden testa positivo para Covid-19 pela segunda vez; entenda

Para pesquisadores e agências de saúde americanas, situações como a do presidente dos EUA têm relação com a medicação usada: o remédio Paxlovid, da Pfizer

O Liberal

Nove dias depois de anunciar que o presidente dos Estados UnidosJoe Biden, de 79 anos, havia testado positivo para a covid-19, a Casa Branca informou, neste sábado (30), que o mandatário americano testou positivo para a doença pela segunda vez neste mês de julho. Segundo o comunicado, entre terça e sexta-feira, ele fez testes de coronavírus que apresentaram resultados negativos. Um novo exame realizado neste sábado, porém, teve resultado foi positivo. O governo dos EUA descarta uma segunda infecção em curto espaço de tempo e classifica o caso de Biden como “positividade rebote”. As informações são do G1 Mundo.

Pesquisadores e agências de saúde americanas usam o termo para descrever a situação de pacientes que receberam o remédio Paxlovid, da Pfizer, e que depois do ciclo de cinco dias de tratamento tiveram o reaparecimento de alguns sintomas ou testaram positivo.

Para especialistas, em uma minoria dos casos, a atuação do antiviral no organismo é insuficiente para interromper toda a replicação viral do Sars-Cov-2, permitindo seu ressurgimento após o ciclo de tratamento.

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No Governo americano, além de Biden, o médico Anthony Fauci, de 81 anos, conselheiro médico da Casa Branca, também foi diagnosticado com Covid, no mês passado, recebeu o Paxlovid e, depois de alguns dias, viu testes indicarem um novo positivo para a doença.

Em diretrizes publicadas em maio sobre o tratamento com Paxlovid, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA afirma que pacientes que tomaram o antiviral podem apresentar o rebote da Covid-19 em intervalo de 2 a 8 dias após o tratamento, porém, apresentam a doença em um estado leve. 

Por causa do resultado do teste, Joe Biden terá um novo período de isolamento de cinco dias para evitar que ele possa ser um potencial transmissor do vírus. No caso dele, não há necessidade de uma nova rodada de medicação.

Paxlovid  no Brasil

O Paxlovid é indicado para adultos e crianças a partir de 12 anos que tenham testado positivo para a Covid-19 e apresentem alto risco de progressão para casos graves, incluindo hospitalização ou morte. Ele consiste em dois medicamentos antivirais em conjunto: o nirmatrelvir, desenvolvido pela Pfizer-BioNTech, e o ritonavir, uma droga que já era usada no tratamento do HIV/AIDS. Os dois atuam em conjunto bloqueando uma enzima que o vírus precisa para se replicar no corpo e estudos indicam que reduzem em 89% o risco de hospitalização ou morte em adultos vulneráveis.

Em maio deste ano, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do medicamento para casos leves de Covid. Foi o primeiro remédio incluído no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento de pacientes com quadro leves a moderados da Covid-19 e alto risco de complicações. O medicamento será ofertado para pacientes adultos imunocomprometidos ou com idade igual ou superior a 65 anos.

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