Cirurgião promete transformar mulheres em Barbie com 'vagina de boneca'
Em publicação feita no perfil do Instagram, o cirurgião afirma que o procedimento ajuda a deixar o órgão genital feminino com 'aparência fofa'
O cirurgião plástico Scott Blyer, de Long Island, em Nova Iorque (EUA), anunciou um procedimento que está dividindo opiniões na web: transformar mulheres em Barbies com “vaginas de boneca”.
A publicação, feita no perfil profissional do cirurgião há três dias, oferece “uma experiência personalizada”, que vai de tapete rosa à transporte de ida e volta em um Corvette rosa para quem aderir aos procedimentos, cobrando o valor de US$ 120 mil para a cirurgia, cerca de R$ 575 mil na cotação atual da moeda local.
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Um dos destaques polêmicos é a labioplastia ofertada como “Vagina de Boneca”, sendo este um procedimento estético feito nos lábios vaginais para corrigir alguns incômodos.
No post, o cirurgião cita que a intervenção ajuda a fazer com que o órgão genital feminino pareça “fofo”. “Nós os aparamos e eles podem parecer fofos. Dizemos o tempo todo: 'Você vai se parecer com a Barbie'. Isso pareceu realmente se conectar com muitas pessoas", citou o profissional.
Nos pacotes, as clientes podem ainda escolher por cabelos e maquiagens que lembrem o universo rosa da Barbie.
Clientes
Em entrevista ao The New York Post, Alexa Tiefenworth, de 29 anos, contou que o tratamento vai "dar uma vantagem" e a "a levará um pouco mais longe na vida", associando o feito ao sucesso.
Já Daniela Martinez, outra cliente de 29 anos, revelou que quer se transformar em Barbie para conseguir um namorado. Há também os pacotes para os rapazes que desejam transformar-se em Ken, como procedimentos de lipoaspiração, condicionamento de tanquinho e transferência de gordura para o peito.
Polêmica
Usuários do Instagram contrários ao post criticaram a maneira como os procedimentos estão sendo divulgados. Em um dos comentários, uma jovem citou que é a favor de realizar procedimentos para "se sentir melhor", mas que essa forma "parece combustível para a dismorfia corporal e um estado mental pouco saudável”.
*Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com