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Cientistas do MIT criam adesivo capaz de fazer ultrassom por celular

A tecnologia irá permitir que mulheres grávidas poderão observar o desenvolvimento de seus fetos no útero

O Liberal

Cientistas do Instituto de Tecnologia Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) conseguiram desenvolver um adesivo capaz de facilitar os exames de ultrassom. No formato de um selo - medido cerca de dois centímetros quadrados e 3 milímetros de espessura -, ele seria capaz de fornecer imagens nítidas e contínuas de órgãos internos,  como o coração ou o pulmão,  por 48 horas. O estudo foi publicado na revista Science no dia 28 de julho. 

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Para chegar a conclusão da eficácia do novo produto, os pesquisadores aplicaram as amostras em voluntários e conseguiram obter imagens de alta resolução dos principais vasos sanguíneos e órgãos profundos do corpo humano. Conforme o paciente se movimentava, realizava atividades ou simplesmente ficava em pé, o adesivo tinha ainda mais adesão e se mostrava útil.

As mulheres grávidas poderão observar o desenvolvimento de seus fetos no útero, e os atletas monitorar sua atividade cardíaca e muscular, ajustando seus treinos para evitar dores ou lesões.

Quando funcionar na prática, estes dispositivos poderão, a princípio, serem aplicados em hospitais, semelhantes aos adesivos de eletrocardiograma de monitoramento cardíaco. Atualmente, os pesquisadores do MIT  estão trabalhando para que o adesivo funcione sem fio, tornando-o possível ser comprado em uma farmácia, por exemplo. 

Como é feito o adesivo e de que forma vai funcionar a ultrassom?

De acordo com os cientistas, a camada adesiva do dispositivo é feita de duas camadas finas de elastômero que contam com uma camada intermediária de hidrogel sólido, um material principalmente à base de água que transmite facilmente as ondas sonoras. Estes dispositivos iriam se comunicar com um celular, onde os algoritmos de IA vão analisar as imagens.  

Possíveis avanços

Além do adesivo capaz de fazer ultrassom, os pesquisadores também estão desenvolvendo algoritmos baseados em inteligência artificial para melhorar a interpretação e diagnóstico por imagem desse novo dispositivo.   

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