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Brasileiro vai a julgamento por atentado frustrado contra Cristina Kirchner

Fernando Sabag Montiel atirou contra vice-presidente argentina a centímetros de seu corpo; ele contou com a ajuda de outras duas pessoas

O Liberal

O procurador federal Carlos Rívoro pediu, nesta segunda-feira (29), para levar a julgamento o processo de ataque contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina. Ao todo, são três acusados: o brasileiro Fernando Sabag Montiel, que planejou e efetuou a tentativa de disparo, sua namorada, apontada como cúmplice, Brenda Uliarte, e Nicolás Carrizo, como participante secundário. 

Para Rívoro, a “etapa institucional” já está “completa” e os autores serão encaminhados a uma audiência oral que julgará os três. Apesar do pedido, os advogados de Kirchner foram contrários. O entendimento é que o caso ainda teria provas não analisadas, o que poderia apontar para a participação de outros nomes no atentado.

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Em seu parecer, o procurador federal, que existem “hipóteses de investigação com diligências probatórias pendentes”, sobre as quais o Ministério Público vai continuar a trabalhar mesmo que o processo seja levado ao tribunal oral. 

"Eu acuso Fernando André Sabag Montiel de ter tentado matar premeditadamente Cristina Elisabet Fernández de Kirchner - Vice-Presidente da Nação e Presidente da Honorável Câmara de Senadores da Nação -, contando com o planejamento prévio e acordo de Brenda Elizabeth Uliarte e Gabriel Nicolás Carrizo", disse Rívolo.

Entenda o caso

A tentativa de assassinato contra Cristina Kirchner ocorreu na noite do dia 1º de setembro de 2022. A vice-presidente da Argentina cumprimentava pessoas que estavam no local quando Fernando apontou uma pistola a poucos metros do rosto de Kirchner e acionou, pelo menos um vez, o disparo do armamento. 

Segundo Rívolo, Sabag Montiel “contou com a contribuição de Brenda Elizabeth Uliarte, que esteve presente nas imediações do local onde chegaram juntos e que prestou o acordo, cooperação, apoio moral e logístico para a sua realização”. O promotor também acusou Sabag de ter portado a arma de fogo "sem ter a devida autorização legal".

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