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Áustria começa a punir cidadãos que não se vacinaram contra a covid-19

Ao mesmo tempo, o país começará a abrandar outras restrições anticovid

O Liberal

Neste mês de fevereiro, começou a ser aplicada, na Áustria, a lei que torna as vacinas contra a covid-19 obrigatórias para todos os cidadãos. O status de vacinação das pessoas tem sido checado pela polícia nos espaços públicos e durante blitze de trânsito. Quem não tiver se vacinado, a partir da metade de março, receberá multas que podem chegar a até € 3,6 mil (cerca de R$ 21 mil). As informações são da Agência Estado.

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A lei, que valerá até 2024, tem atraído críticas e protestos. Cerca de 76% da população da Áustria está completamente vacinada, um índice acima da média da UE. Mas, enquanto alguns países tornaram obrigatória a vacinação para trabalhadores de saúde e a Alemanha debate a obrigatoriedade ampla, ninguém foi tão longe quanto o governo austríaco, que decidiu criminalizar a conduta.

O anúncio da obrigatoriedade, juntamente com a vacinação das crianças, provocou um salto nas imunizações em novembro, mas, desde então, o ritmo voltou a diminuir.

Parte da população é contra a obrigatoriedade. Para analistas políticos e de saúde pública, a manobra é arriscada. Legisladores de oposição se rebelaram contra a legislação e dezenas de milhares de manifestantes tomam as ruas de Viena com certa frequência.

Alguns advogados argumentam que a medida pode violar direitos fundamentais. Ao mesmo tempo, a Áustria começará a abrandar outras restrições anticovid, permitindo que casas noturnas fiquem abertas até tarde, e eliminando progressivamente a exigência da apresentação de certificados de vacinação em estabelecimentos comerciais.

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