MENU

BUSCA

Aumentam esforços de ajuda para Bahamas, onde se teme grande número de mortos pelo Dorian

O furacão mais poderoso a atingir as Bahamas pairou por quase dois dias no início desta semana

Reuters

Instituições de caridade, agências governamentais e até navios de cruzeiro carregados com suprimentos e voluntários enviaram ajuda de emergência neste sábado às Bahamas devastadas pela tempestade, em meio a temores de que o furacão Dorian tenha deixado um grande número de mortos.

Os líderes das Bahamas acreditam que centenas e talvez milhares continuam desaparecidos no país, de cerca de 400.000 pessoas, ainda que o número oficial de mortos tenha subido apenas para 43 até o final da sexta-feira.

A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, solicitou apoio aéreo e logístico do Departamento de Defesa na sexta-feira para apoiar os esforços de socorro às Bahamas, informou o Miami Herald e outras mídias.

A Guarda Costeira dos EUA e outras agências já prestaram ajuda com o chefe do Comando Norte dos EUA, Terrance O'Shaughnessy, chegando a Nassau na sexta-feira para avaliar as necessidades.

"Continuaremos a reforçar, continuaremos a colaborar com o governo das Bahamas", disse ele a repórteres.

O furacão Dorian, o mais poderoso a atingir as Bahamas, pairou sobre parte do arquipélago por quase dois dias no início desta semana, atingindo-o com ventos de categoria 5, com algumas rajadas chegando a 320 km/h.

O chefe de equipe médica do Hospital Princess Margaret, na capital Nassau, disse que seriam necessários dois caminhões refrigerados de 12 metros para conter o número "impressionante" de corpos que provavelmente serão encontrados.

A Organização das Nações Unidas estimou que 70.000 pessoas estavam "precisando de assistência imediata", como comida, água e abrigo. O Programa Mundial de Alimentos da ONU estava fornecendo geradores, escritórios prefabricados e equipamentos de satélite, além de 8 toneladas de refeições prontas para o consumo.

Mundo