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VÍDEO: incêndio destrói templo budista de 1.500 anos na China

Estrutura de madeira não resistiu às chamas; fogo foi controlado sem deixar feridos

Riulen Ropan

Um incêndio de grandes proporções atingiu o Templo Yongqing, um dos mais antigos templos budistas da China, na última quarta-feira (12). A construção, localizada em Zhangjiagang, província de Jiangsu, possui cerca de 1.500 anos de história.

As primeiras informações indicam que o fogo pode ter sido causado por incenso e velas utilizados por turistas. As chamas se alastraram rapidamente pelo Pavilhão Wenchang, uma estrutura de madeira do complexo.


O Corpo de Bombeiros conseguiu controlar o incêndio no mesmo dia. Contudo, o pavilhão foi completamente destruído, restando apenas parte de sua estrutura. Não houve registro de feridos.

Imagens do Incêndio e Investigação

Imagens divulgadas nas redes sociais mostraram o prédio histórico sendo consumido pelo fogo. Partes da construção desabaram à medida que as chamas avançavam. Ainda não há informações oficiais sobre a totalidade dos danos.

As autoridades chinesas continuam investigando a causa do incêndio no Templo Yongqing.

A História do Templo Yongqing

Construído por volta de 536 d.C., durante o período das Dinastias do Sul e do Norte, o Templo Yongqing fica aos pés da Montanha Fênix. O local é um marco importante para a cultura budista da região, recebendo praticantes e turistas interessados em sua arquitetura tradicional.

A área mais afetada pelo fogo, o Pavilhão Wenchang, havia passado recentemente por uma reconstrução baseada no projeto original. Essa reforma buscou preservar telhados curvos e esculturas decorativas, elementos típicos da arquitetura chinesa antiga.

Mesmo sendo uma estrutura reformada, a perda do Pavilhão Wenchang é considerada significativa para o patrimônio cultural local. Apesar da destruição desta parte, as demais estruturas do Templo Yongqing não sofreram grandes danos.

As equipes agora avaliam os estragos e estudam formas de preservar o que resistiu ao incêndio. A expectativa é que o espaço continue funcionando como local de oração e visitação.