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Dois dias antes do fim do mandato, Trump libera entrada de passageiros do Brasil nos EUA

Viajantes do Brasil poderão entrar nos Estados Unidos desde que apresentem teste negativo para o coronavírus

Beatriz Bulla, correspondente, Cicero Cotrim e Eduardo Gayer - AE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou nesta segunda-feira (18), a restrição de entrada de passageiros do Brasil e de parte dos países europeus. Com a nova medida, a partir do dia 26, viajantes que partem do Brasil poderão entrar nos Estados Unidos desde que apresentem teste negativo para o coronavírus. A nova medida também libera a entrada de passageiros do Reino Unido, da Irlanda e de 26 países europeus que compõem o Espaço Schengen.

As restrições dos EUA contra visitantes europeus estão em vigor desde meados de março, enquanto a proibição de entrada de turistas vindos do Brasil foi imposta em maio, e serão encerradas no mesmo dia em que os novos requisitos de teste de covid-19 entram em vigor para todos os visitantes internacionais.

A Casa Branca não comentou a decisão. Trump deixará o cargo na quarta-feira, 20. O presidente eleito, Joe Biden, uma vez no cargo, pode optar por retomar as restrições. E há sinais de que isso irá ocorrer.

A porta-voz de Biden disse, ainda na segunda-feira, que a administração do democrata não pretende suspender as restrições para que passageiros do Brasil e da Europa entrem no país. No Twitter, Jen Psaki criticou a decisão do presidente Donald Trump que liberou a entrada de viajantes do Brasil, do Reino Unido, da Irlanda e de 26 países europeus nos EUA.

"Seguindo o conselho da nossa equipe médica, a administração não pretende suspender essas restrições em 26/01", escreveu Psaki. "Na verdade, planejamos fortalecer as medidas de saúde pública em relação a viagens internacionais, a fim de mitigar a disseminação da covid-19."

"Com a pandemia piorando e variantes mais contagiosas emergindo em todo o mundo, este não é o momento de suspender as restrições às viagens internacionais", completou a porta-voz de Biden.