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Nasa acelera planos e pretende construir o primeiro reator nuclear na Lua até 2030

O país ambiciona instalar uma base permanente para humanos viverem na superfície lunar

Victoria Rodrigues

A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) informou que pretende instalar o primeiro reator nuclear com um sistema de fissão de 100 quilowatts de potência na Lua até 2030. Essa potência permite abastecer futuras bases lunares com energia constante, algo que é incomum no planeta, já que essa tecnologia não é possível de ser fixada devido às longas noites no satélite natural da Terra.

De acordo com informações do jornal estadunidense Politico, essa diretriz será anunciada oficialmente pelo chefe interino da agência, Sean Duffy. “A diretiva determina que a agência solicite propostas da indústria para um reator nuclear de 100 quilowatts a ser lançado até 2030, uma consideração fundamental para o retorno dos astronautas à superfície lunar”, explicou.

Além disso, o chefe interino ainda revelou que a China e a Rússia possuem planos semelhantes ao dos Estados Unidos, e que, por esse motivo, esses países poderiam declarar uma zona de exclusão na Lua. Somados a essas nações, os países Índia e Japão também estão na corrida espacial para explorar, fazer novas descobertas sobre a superfície lunar e, planejar assim, viagens permanentes para humanos.

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Corrida espacial para a Lua

Você deve estar se perguntando quando será que surgiu a ideia de explorar a Lua. E a resposta para isso atravessa alguns anos, na década de 1950, após o início da competição tecnológica pela órbita terrestre, travada entre a extinta União Soviética e os Estados Unidos. Desde então, outros elementos, como satélites naturais e planetas do universo também começaram a ganhar novos olhares com a pretensão de revelações por parte dos cientistas.

Já as pesquisas para a construção do reator nuclear são mais recentes, tiveram início após a Agência Espacial dos Estados Unidos assinar três contratos de US$ 5 milhões (o equivalente a mais de 27 milhões de reais) com companhias para projetar um equipamento em 2022. Em maio deste ano, China e Rússia também informaram ao público que desejam instalar uma estação de energia na Lua, o que fez com que, provavelmente, a Nasa acelerasse o seu processo para ser pioneira nesse marco histórico.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)