Mulher acusada de atentado ao pudor por fazer topless em casa faz acordo
Ela trabalhava na garagem nua da cintura pra cima com o marido, que também estava sem camisa
A americana Tilli Buchanan chegou a um acordo judicial na última terça-feira (25), em Utah, nos Estados Unidos, após ser acusada de atentado ao pudor, por fazer topless em casa. Seus três enteados a viram nua da cintura para cima, enquanto trabalhava na garagem com o marido. A mulher foi indiciada depois que a mãe das crianças relatou o caso à polícia.
Buchanan conseguiu evitar um julgamento que a faria entrar na lista de criminosos sexuais. "Tilli Buchanan seguiu meu conselho de não (ir a julgamento), não porque não achasse que não poderia ganhar, mas porque existia a possibilidade de, se fôssemos a julgamento, poder ser condenada por um júri e entrar no registro", disse o advogado Randy Richards à imprensa local.
O casal argumenta que tirou as roupas para não se sujar. Segundo documentos, Tilli argumentou que não haveria motivos para ela não ficar sem camiseta, já que o marido fazia o mesmo.
A acusação contra Buchanan será retirada em um ano, desde que um novo delito não ocorra.
A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), envolvida no caso, disse que as acusações contra a mulher nunca deveriam ter chegado a tal ponto, e que as ações da Procuradoria representavam um excesso. "Quando falo com as pessoas sobre este caso, acho que ninguém tinha se dado conta de que poderia ser considerado crime andar sem camisa dentro da sua própria casa", disse a advogada Leah Farrell, da ACLU ao New York Times.
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